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França terá medidas excepcionais contra terror, diz premiê

Manuel Valls apontou a necessidade de se iniciar um novo arquivo de pessoas condenadas por terrorismo ou membros de grupos de combate

Valls: "A França está em guerra contra o terrorismo, os jihadistas e o radicalismo, mas não contra uma religião" (Charles Platiau/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 14h34.

Paris - O primeiro-ministro da França , Manuel Valls, disse nesta terça-feira que seu governo pretende adotar medidas "excepcionais" na luta contra o terrorismo , mas nenhuma "de exceção" ou que questionem o Estado de direito.

"Uma situação excepcional deve ser seguida de medidas excepcionais, mas digo com a mesma força que não serão medidas de exceção, que transgridam o princípio do direito e dos valores", afirmou na Assembleia Nacional, em uma sessão em homenagem às 17 vítimas dos atentados jihadistas da semana passada.

O chefe de governo afirmou que pediu aos ministros de Interior, Justiça e Defesa para que nos próximos oito dias entreguem suas respectivas propostas, e defendeu uma atuação com determinação e sangue frio, mas sem precipitação.

Valls apontou a necessidade de se iniciar um novo arquivo de pessoas condenadas por terrorismo ou membros de grupos de combate. Eles seriam obrigados a declarar domicílio ou estar submetidos aos controles das autoridades.

O primeiro-ministro anunciou também a implantação até o final do ano em todo o país de um programa piloto que começará a ser aplicado nesta semana em duas prisões da região de Paris.

Prisioneiros radicais serão agrupados e isolados dos demais detidos.

Além disso, o chefe do Executivo francês quer reforçar os serviços de informação, a jurisdição antiterrorista, a vigilância de internet e redes sociais, "usadas mais do que nunca pelos jihadistas".

Valls indicou que em setembro deste ano a França colocará em funcionamento seu próprio registro de dados de passageiros de companhias aéreas (PNR), ferramenta travada no trâmite parlamentar europeu, e pediu à União Europeia a implantar o dispositivo o quanto antes.

"A França está em guerra contra o terrorismo, os jihadistas e o radicalismo, mas não contra uma religião", destacou durante a participação na Assembleia Nacional.

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Paris - O primeiro-ministro da França , Manuel Valls, disse nesta terça-feira que seu governo pretende adotar medidas "excepcionais" na luta contra o terrorismo , mas nenhuma "de exceção" ou que questionem o Estado de direito.

"Uma situação excepcional deve ser seguida de medidas excepcionais, mas digo com a mesma força que não serão medidas de exceção, que transgridam o princípio do direito e dos valores", afirmou na Assembleia Nacional, em uma sessão em homenagem às 17 vítimas dos atentados jihadistas da semana passada.

O chefe de governo afirmou que pediu aos ministros de Interior, Justiça e Defesa para que nos próximos oito dias entreguem suas respectivas propostas, e defendeu uma atuação com determinação e sangue frio, mas sem precipitação.

Valls apontou a necessidade de se iniciar um novo arquivo de pessoas condenadas por terrorismo ou membros de grupos de combate. Eles seriam obrigados a declarar domicílio ou estar submetidos aos controles das autoridades.

O primeiro-ministro anunciou também a implantação até o final do ano em todo o país de um programa piloto que começará a ser aplicado nesta semana em duas prisões da região de Paris.

Prisioneiros radicais serão agrupados e isolados dos demais detidos.

Além disso, o chefe do Executivo francês quer reforçar os serviços de informação, a jurisdição antiterrorista, a vigilância de internet e redes sociais, "usadas mais do que nunca pelos jihadistas".

Valls indicou que em setembro deste ano a França colocará em funcionamento seu próprio registro de dados de passageiros de companhias aéreas (PNR), ferramenta travada no trâmite parlamentar europeu, e pediu à União Europeia a implantar o dispositivo o quanto antes.

"A França está em guerra contra o terrorismo, os jihadistas e o radicalismo, mas não contra uma religião", destacou durante a participação na Assembleia Nacional.

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