França reduz previsão de PIB e taxa os mais ricos
O governo vai implementar um novo e temporário imposto de 3 por cento sobre a renda anual de cidadãos que ganham acima de 500 mil euros
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2011 às 16h55.
Paris - A França cortou nesta quarta-feira sua perspectiva de crescimento econômico e anunciou 12 bilhões de euros em economias extras neste ano e no próximo, por meio de um conjunto de medidas que inclui desde a insenção de impostos até novas taxações para os mais ricos, para assegurar o alcance de suas metas de déficit.
O primeiro-ministro François Fillon disse que o governo reduziu sua expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 para 1,75 por cento, ante estimativa anterior de 2,25 por cento. A previsão para 2011 também foi reduzida para 1,75 por cento, contra 2,0 por cento.
Ao anunciar um apressado pacote visando garantir que o crescimento lento não prejudique o rating máximo "AAA" da França, Fillon disse que o governo vai implementar um novo e temporário imposto de 3 por cento sobre a renda anual de cidadãos que ganham acima de 500 mil euros, conforme busca uma meta de déficit de 4,5 por cento sobre o PIB no próximo ano.
"A redução de nossos déficits é uma meta sagrada", afirmou Fillon a jornalistas. "É uma obrigação econômica, mas também uma obrigação social, porque um país não pode viver além de suas possibilidade para sempre."
O imposto poderá levantar 200 bilhões de euros por ano e ficará em vigor até a França alcançar sua meta de redução do déficit para 3 por cento do PIB, o que está previsto para 2013.
Em 2010, o déficit ficou em 7,1 por cento do PIB, e o governo tem prometido cortá-lo para 5,7 por cento neste ano.
O governo conservador também quer modificar um imposto sobre ganhos de capital com operações imobiliárias, disse o premiê, culpando as montanhas de déficit no mundo rico pela desaceleração no crescimento global.
No total, o governo almeja 1 bilhão de euros em receitas extras no restante de 2011 e 10 bilhões de euros em 2012, quando Paris também quer cortar 1 bilhão de euros em gastos.
"Essa é uma política rigorosa que permitirá à França permanecer tranquila", disse Fillon. "Nosso país precisa cumprir suas promessas (de défici). É do interesse todos os franceses."
O presidente Nicolas Sarkozy ordenou a seus ministros de Orçamento e Finanças apresentem novas medidas para cortar o déficit, num encontro emergencial no início deste mês, interrompendo suas férias de verão após a queda do mercado revelar o nível de preocupação com as finanças públicas francesas.
Paris - A França cortou nesta quarta-feira sua perspectiva de crescimento econômico e anunciou 12 bilhões de euros em economias extras neste ano e no próximo, por meio de um conjunto de medidas que inclui desde a insenção de impostos até novas taxações para os mais ricos, para assegurar o alcance de suas metas de déficit.
O primeiro-ministro François Fillon disse que o governo reduziu sua expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 para 1,75 por cento, ante estimativa anterior de 2,25 por cento. A previsão para 2011 também foi reduzida para 1,75 por cento, contra 2,0 por cento.
Ao anunciar um apressado pacote visando garantir que o crescimento lento não prejudique o rating máximo "AAA" da França, Fillon disse que o governo vai implementar um novo e temporário imposto de 3 por cento sobre a renda anual de cidadãos que ganham acima de 500 mil euros, conforme busca uma meta de déficit de 4,5 por cento sobre o PIB no próximo ano.
"A redução de nossos déficits é uma meta sagrada", afirmou Fillon a jornalistas. "É uma obrigação econômica, mas também uma obrigação social, porque um país não pode viver além de suas possibilidade para sempre."
O imposto poderá levantar 200 bilhões de euros por ano e ficará em vigor até a França alcançar sua meta de redução do déficit para 3 por cento do PIB, o que está previsto para 2013.
Em 2010, o déficit ficou em 7,1 por cento do PIB, e o governo tem prometido cortá-lo para 5,7 por cento neste ano.
O governo conservador também quer modificar um imposto sobre ganhos de capital com operações imobiliárias, disse o premiê, culpando as montanhas de déficit no mundo rico pela desaceleração no crescimento global.
No total, o governo almeja 1 bilhão de euros em receitas extras no restante de 2011 e 10 bilhões de euros em 2012, quando Paris também quer cortar 1 bilhão de euros em gastos.
"Essa é uma política rigorosa que permitirá à França permanecer tranquila", disse Fillon. "Nosso país precisa cumprir suas promessas (de défici). É do interesse todos os franceses."
O presidente Nicolas Sarkozy ordenou a seus ministros de Orçamento e Finanças apresentem novas medidas para cortar o déficit, num encontro emergencial no início deste mês, interrompendo suas férias de verão após a queda do mercado revelar o nível de preocupação com as finanças públicas francesas.