Mundo

França recomenda a seus cidadãos abandonar Mali

A recomendação das Relações Exteriores abrange todo o Mali, incluindo a capital, Bamaco, ainda sob controle do exército regular malês


	Mesquita em Mali: o Ministério acrescentou que, todos aqueles que ficarem em Mali devem "manter a mais extrema vigilância".
 (Getty Images)

Mesquita em Mali: o Ministério acrescentou que, todos aqueles que ficarem em Mali devem "manter a mais extrema vigilância". (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 06h56.

Paris - A França recomendou nesta sexta-feira a seus cidadãos deixarem Mali, diante da "forte degradação da situação de segurança" no país pelo avanço dos grupos islamitas rebeldes do norte, que dominam desde junho, e cujas linhas parecem ter ultrapassado.

"Recomenda-se que as pessoas cuja presença não é indispensável em Mali deixem provisoriamente o país nas linhas aéreas comerciais que partem para Bamaco (capital do Mali)", indicou o Ministério de Relações Exteriores da França em sua página na internet.

O Ministério acrescentou que, todos aqueles que ficarem em Mali devem "manter a mais extrema vigilância, se informar sobre a evolução da situação e respeitar as palavras de ordem de segurança da Embaixada".

A recomendação das Relações Exteriores abrange todo o Mali, incluindo a capital, Bamaco, ainda sob controle do exército regular malês.

O comunicado de Paris acontece horas depois que o presidente francês, François Hollande, respondeu positivamente ao pedido de ajuda militar formulada por seu colega de Mali, Dioncounda Traoré, após considerar que não pode deter o avanço rebelde.

Os rebeldes, entre os quais há membros da Al Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI), Monoteísmo e Jihad na África Ocidental (MYAO) e Ansar Al Din, tomaram o reduto de Konna e ameaçam agora a cidade de Mopti, que faz fronteira com a região rebelde e para onde o exército regular enviou reforços. 

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEuropaFrançaMaliPaíses ricosseguranca-digital

Mais de Mundo

Porto de Xangai atinge marca histórica de 50 milhões de TEUs movimentados em 2024

American Airlines retoma voos nos EUA após paralisação nacional causada por problema técnico

Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã