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França pede para convocar Conselho de Segurança da ONU sobre o Irã

O ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé, pediu a adoção de sanções contra o Irã

Segundo Juppé, o relatório da Aiea mostra que o Irã continua com suas atividades e se negando a dialogar com a agência (Thomas Samson/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 07h54.

Paris - A convocação do Conselho de Segurança da ONU para discutir o programa nuclear iraniano é imperativa, afirmou nesta quarta-feira o ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé, que pediu a adoção de sanções contra o Irã .

"Estamos determinados a reagir. O Conselho de Diretores da Aiea deve condenar explicitamente a conduta do Irã, e também se impõe a convocação do Conselho de Segurança", declarou Juppé à Rádio França Internacional.

"O relatório da Aiea mostra que o Irã continua com suas atividades e continua se negando a dialogar de forma transparente com a Aiea sobre todas as tecnologias que permitam fabricar uma arma atômica", destacou. "Essa situação é inaceitável".

Segundo declarou nesta quarta-feira o embaixador iraniano ante a agência da ONU, o Irã jamais abandonará seu programa nuclear, mas continuará cooperando com a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).

"O Irã jamais abandonará seus direitos legítimos em termos nucleares, mas, como país responsável, continuará respeitando suas obrigações dentro do Tratado de Não-proliferação Nuclear", que prevê a supervisão de suas atividades pela Aiea, declarou Ali Asghar Soltaniyeh, citado pela agência oficial iraniano Irna.

A Aiea revelou na véspera que há indício claro de que o Irã pode estar desenvolvendo armas nucleares, afirmando que tem "sérias preocupações a respeito das dimensões militares do programa nuclear iraniano".

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Paris - A convocação do Conselho de Segurança da ONU para discutir o programa nuclear iraniano é imperativa, afirmou nesta quarta-feira o ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé, que pediu a adoção de sanções contra o Irã .

"Estamos determinados a reagir. O Conselho de Diretores da Aiea deve condenar explicitamente a conduta do Irã, e também se impõe a convocação do Conselho de Segurança", declarou Juppé à Rádio França Internacional.

"O relatório da Aiea mostra que o Irã continua com suas atividades e continua se negando a dialogar de forma transparente com a Aiea sobre todas as tecnologias que permitam fabricar uma arma atômica", destacou. "Essa situação é inaceitável".

Segundo declarou nesta quarta-feira o embaixador iraniano ante a agência da ONU, o Irã jamais abandonará seu programa nuclear, mas continuará cooperando com a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).

"O Irã jamais abandonará seus direitos legítimos em termos nucleares, mas, como país responsável, continuará respeitando suas obrigações dentro do Tratado de Não-proliferação Nuclear", que prevê a supervisão de suas atividades pela Aiea, declarou Ali Asghar Soltaniyeh, citado pela agência oficial iraniano Irna.

A Aiea revelou na véspera que há indício claro de que o Irã pode estar desenvolvendo armas nucleares, afirmando que tem "sérias preocupações a respeito das dimensões militares do programa nuclear iraniano".

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