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França fechou 20 mesquitas desde dezembro

"Não há espaço na França para aqueles que nas salas de orações ou nas mesquitas convocam e provocam o ódio", afirmou o ministro Bernard Cazeneuve

Grande Mesquita em Lyon: na França há 2.500 mesquitas e salas de oração (Robert Pratta/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2016 às 14h40.

Vinte mesquitas e salas de oração consideradas radicais foram fechadas desde dezembro na França e "mais serão", assim como as expulsões de pregadores extremistas, declarou nesta segunda-feira o ministro do Interior francês.

"Não há espaço na França para aqueles que nas salas de orações ou nas mesquitas convocam e provocam o ódio e não respeitam um certo número de princípios republicanos. Penso especialmente na igualdade entre homens e mulheres", disse o ministro Bernard Cazeneuve à imprensa depois de se reunir com o presidente e o secretário do Conselho Francês de Culto Muçulmano, Anouar Kbibech e Abdullah Zekri.

"Esta é a razão pela qual decidi há vários meses, tanto no âmbito do estado de emergência quanto mobilizando todos os meios de direito comum e com as medidas administrativas disponíveis, fechar mesquitas. Até agora cerca de 20 foram fechadas e irão ocorrer mais (fechamentos), dadas as informações que temos", advertiu.

Na França há 2.500 mesquitas e salas de oração, 120 das quais são consideradas difusoras de uma ideologia fundamentalista salafista.

Cazeneuve informou que desde 2012 80 pessoas foram expulsas da França e que outras dezenas de expulsões estão em andamento, sem fornecer mais detalhes.

A reunião desta segunda-feira entre o ministro e os líderes do CFCM deveria discutir a organização e o financiamento do Islã nas fileiras muçulmanas, após os ataques de 14 de julho em Nice e de 26 de julho em uma igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray (Normandia).

Cazeneuve confirmou a refundação iminente do Islã na França, com uma melhora da "transparência no financiamento" das mesquitas, "no respeito rigoroso dos princípios de laicidade".

"Existe um trabalho técnico que é difícil, sobre o qual temos que trabalhar de forma extremamente metódica, e que me levará a fazer propostas complementares ao primeiro-ministro durante o verão, de forma que possamos propor um dispositivo globalmente coerente no mês de outubro", anunciou.

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Vinte mesquitas e salas de oração consideradas radicais foram fechadas desde dezembro na França e "mais serão", assim como as expulsões de pregadores extremistas, declarou nesta segunda-feira o ministro do Interior francês.

"Não há espaço na França para aqueles que nas salas de orações ou nas mesquitas convocam e provocam o ódio e não respeitam um certo número de princípios republicanos. Penso especialmente na igualdade entre homens e mulheres", disse o ministro Bernard Cazeneuve à imprensa depois de se reunir com o presidente e o secretário do Conselho Francês de Culto Muçulmano, Anouar Kbibech e Abdullah Zekri.

"Esta é a razão pela qual decidi há vários meses, tanto no âmbito do estado de emergência quanto mobilizando todos os meios de direito comum e com as medidas administrativas disponíveis, fechar mesquitas. Até agora cerca de 20 foram fechadas e irão ocorrer mais (fechamentos), dadas as informações que temos", advertiu.

Na França há 2.500 mesquitas e salas de oração, 120 das quais são consideradas difusoras de uma ideologia fundamentalista salafista.

Cazeneuve informou que desde 2012 80 pessoas foram expulsas da França e que outras dezenas de expulsões estão em andamento, sem fornecer mais detalhes.

A reunião desta segunda-feira entre o ministro e os líderes do CFCM deveria discutir a organização e o financiamento do Islã nas fileiras muçulmanas, após os ataques de 14 de julho em Nice e de 26 de julho em uma igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray (Normandia).

Cazeneuve confirmou a refundação iminente do Islã na França, com uma melhora da "transparência no financiamento" das mesquitas, "no respeito rigoroso dos princípios de laicidade".

"Existe um trabalho técnico que é difícil, sobre o qual temos que trabalhar de forma extremamente metódica, e que me levará a fazer propostas complementares ao primeiro-ministro durante o verão, de forma que possamos propor um dispositivo globalmente coerente no mês de outubro", anunciou.

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