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França faz tributo às vítimas de terrorismo em 2015

Neste domingo, a França homenageou as vítimas assassinadas no ano passado na revista satírica Charlie Hebdo.

Manifestações de apoio ao Charlie Hebdo (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2016 às 11h07.

Por Geert De Clercq PARIS - A França fez uma homenagem às vítimas dos ataques de militantes islâmicos no ano passado, em uma cerimônia silenciosa com poucos participantes neste domingo, quase um ano após 1 milhão de pessoas marcharem em Paris para protestar contra os assassinatos na revista satírica Charlie Hebdo.

O presidente François Hollande e a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, depositaram uma coroa na estátua de Marianne, figura que é símbolo da República Francesa, no centro de Paris.

A estátua se tornou um santuário para as 17 vítimas dos atentados de Janeiro de 2015, no Charlie Hebdo e em uma delicatessen judaica, e para as 130 pessoas mortas a tiros por militantes em 13 de novembro, em um concerto e em bares e restaurantes de Paris.

"Para as vítimas dos ataques terroristas em janeiro e em novembro. Neste local, o povo da França presta suas homenagens", dizia uma placa de metal revelada por Hollande e Hidalgo debaixo de um carvalho recém-plantado como um memorial na Praça da República, no leste de Paris.

Hollande e Hidalgo não falaram na cerimônia, mas o veterano astro de rock francês Johnny Hallyday, acompanhado apenas de um violão, cantou uma canção sobre a marcha em 11 de janeiro do ano passado, que reuniu a maior multidão em Paris desde a libertação da cidade da Alemanha nazista, em 1944.

O coral do exército francês cantou "Les Prenoms de Paris" ("Os Primeiros Nomes de Paris"), do falecido intérprete belga Jacques Brel, e "Le temps des cerises", uma canção associada com o movimento socialista da Paris de 1871, enquanto dois atores leram um discurso  escrito no século 19 por Victor Hugo.

A enorme praça no leste de Paris, ponto central da marcha de janeiro de 2015, que teve a participação de dezenas de líderes mundiais de braços dados, estava relativamente vazia durante a cerimônia.

Hidalgo convidou os parisienses a levar velas à praça a partir das 17h, horário de Paris (16h GMT) e disse que a estátua Marianne - coberta com flores, velas e fotos das vítimas - será permanentemente iluminada a partir de agora. "Paris está ferida, mas ainda estamos de pé", disse à televisão francesa após a cerimônia.

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Por Geert De Clercq PARIS - A França fez uma homenagem às vítimas dos ataques de militantes islâmicos no ano passado, em uma cerimônia silenciosa com poucos participantes neste domingo, quase um ano após 1 milhão de pessoas marcharem em Paris para protestar contra os assassinatos na revista satírica Charlie Hebdo.

O presidente François Hollande e a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, depositaram uma coroa na estátua de Marianne, figura que é símbolo da República Francesa, no centro de Paris.

A estátua se tornou um santuário para as 17 vítimas dos atentados de Janeiro de 2015, no Charlie Hebdo e em uma delicatessen judaica, e para as 130 pessoas mortas a tiros por militantes em 13 de novembro, em um concerto e em bares e restaurantes de Paris.

"Para as vítimas dos ataques terroristas em janeiro e em novembro. Neste local, o povo da França presta suas homenagens", dizia uma placa de metal revelada por Hollande e Hidalgo debaixo de um carvalho recém-plantado como um memorial na Praça da República, no leste de Paris.

Hollande e Hidalgo não falaram na cerimônia, mas o veterano astro de rock francês Johnny Hallyday, acompanhado apenas de um violão, cantou uma canção sobre a marcha em 11 de janeiro do ano passado, que reuniu a maior multidão em Paris desde a libertação da cidade da Alemanha nazista, em 1944.

O coral do exército francês cantou "Les Prenoms de Paris" ("Os Primeiros Nomes de Paris"), do falecido intérprete belga Jacques Brel, e "Le temps des cerises", uma canção associada com o movimento socialista da Paris de 1871, enquanto dois atores leram um discurso  escrito no século 19 por Victor Hugo.

A enorme praça no leste de Paris, ponto central da marcha de janeiro de 2015, que teve a participação de dezenas de líderes mundiais de braços dados, estava relativamente vazia durante a cerimônia.

Hidalgo convidou os parisienses a levar velas à praça a partir das 17h, horário de Paris (16h GMT) e disse que a estátua Marianne - coberta com flores, velas e fotos das vítimas - será permanentemente iluminada a partir de agora. "Paris está ferida, mas ainda estamos de pé", disse à televisão francesa após a cerimônia.

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