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França enviará chefe de espionagem aos Estados Unidos

O presidente francês, François Hollande, convocou esta manhã um Conselho de Defesa, qualificando de "inaceitáveis" as supostas práticas de espionagem

François Hollande e Obama em encontro durante encontro dos G7 em Kruen: O presidente francês caracterizou como inaceitáveis as supostas práticas de espionagem (REUTERS/Kevin Lamarque)
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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2015 às 08h33.

Paris - A França enviará aos Estados Unidos o "coordenador" de seus serviços de inteligência, Didier Le Bret, para abordar as supostas escutas da Agência Nacional de Segurança americana (NSA) aos três últimos chefes de Estado franceses.

Assim revelou nesta quarta-feira o porta-voz do governo francês, Stéphane Le Foll, na entrevista coletiva semanal após o Conselho de Minisitros, onde indicou que o chefe do Executivo, Manuel Valls, falará do assunto hoje na sessão de controle do governo na Assembleia Nacional.

O Ministério de Exteriores da França convocou às 18h local (13h, em Brasília) de hoje a embaixadora americana na França, Jane D. Hartley, para dar explicações sobre estas informações, acrescentou o porta-voz.

O presidente francês, François Hollande, convocou esta manhã um Conselho de Defesa, qualificando de "inaceitáveis" as supostas práticas de espionagem, e assegurou que a França não tolerará "nenhum ato que questione sua segurança e a proteção de seus interesses".

A reação das autoridades francesas ocorre depois que os meios franceses "Libération" e "Médiapart" publicaram filtragens do Wikileaks que refletem que os serviços secretos americanos supostamente espionaram entre 2006 e 2012 os três últimos presidentes franceses: Jacques Chirac, Nicolas Sarkozy e o mencionado Hollande.

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O Ministério de Exteriores da França convocou às 18h local (13h, em Brasília) de hoje a embaixadora americana na França, Jane D. Hartley, para dar explicações sobre estas informações, acrescentou o porta-voz.

O presidente francês, François Hollande, convocou esta manhã um Conselho de Defesa, qualificando de "inaceitáveis" as supostas práticas de espionagem, e assegurou que a França não tolerará "nenhum ato que questione sua segurança e a proteção de seus interesses".

A reação das autoridades francesas ocorre depois que os meios franceses "Libération" e "Médiapart" publicaram filtragens do Wikileaks que refletem que os serviços secretos americanos supostamente espionaram entre 2006 e 2012 os três últimos presidentes franceses: Jacques Chirac, Nicolas Sarkozy e o mencionado Hollande.

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