França avalia que rendição de Gbagbo é "questão de horas"
Chefe de exército acredita que o ex-líder ficará exilado
Da Redação
Publicado em 6 de abril de 2011 às 06h04.
Paris - O chefe do Estado-Maior do Exército da França, Edouard Guillaud, disse nesta quarta-feira que a rendição de Laurent Gbagbo "é uma questão de horas", embora o ex-líder da Costa do Marfim tenha rejeitado entregar o poder durante a noite.
"Gbagbo segue negociando e segue rejeitando entregar o poder", assinalou Guillaud em entrevista à emissora de rádio "Europe 1", na qual considerou "provável" o exílio do ex-presidente, que perdeu as eleições de outubro para Alassane Ouattara.
O almirante francês disse que "se a ONU solicitar, é possível" que as forças francesas da missão Licorne na Costa do Marfim voltem a atacar as últimas fortificações de Gbagbo em Abidjan, assim como fizeram vários helicópteros no início de semana.
Guillaud lembrou que a posição da França é que Gbagbo - entrincheirado na residência presidencial - "deve reconhecer sua derrota".
O ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé, em outra entrevista à emissora "France Info", afirmou nesta quarta-feira que seu país seguirá a pressionar, junto com a ONU, Gbagbo para que abandone a resistência e deixe o poder.
"Gbagbo não tem alternativa", disse Juppé, que considerou que sua "obstinação é absurda" e que tem de reconhecer Ouattara como presidente legítimo.
A França, antiga potência colonial, reforçou sua força militar Licorne na Costa do Marfim nos últimos dias de 900 para mais de 1.600 soldados, com a missão de emprestar assistência à ONU e proteger os cerca de 14.000 franceses que vivem no país africano.
Paris - O chefe do Estado-Maior do Exército da França, Edouard Guillaud, disse nesta quarta-feira que a rendição de Laurent Gbagbo "é uma questão de horas", embora o ex-líder da Costa do Marfim tenha rejeitado entregar o poder durante a noite.
"Gbagbo segue negociando e segue rejeitando entregar o poder", assinalou Guillaud em entrevista à emissora de rádio "Europe 1", na qual considerou "provável" o exílio do ex-presidente, que perdeu as eleições de outubro para Alassane Ouattara.
O almirante francês disse que "se a ONU solicitar, é possível" que as forças francesas da missão Licorne na Costa do Marfim voltem a atacar as últimas fortificações de Gbagbo em Abidjan, assim como fizeram vários helicópteros no início de semana.
Guillaud lembrou que a posição da França é que Gbagbo - entrincheirado na residência presidencial - "deve reconhecer sua derrota".
O ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé, em outra entrevista à emissora "France Info", afirmou nesta quarta-feira que seu país seguirá a pressionar, junto com a ONU, Gbagbo para que abandone a resistência e deixe o poder.
"Gbagbo não tem alternativa", disse Juppé, que considerou que sua "obstinação é absurda" e que tem de reconhecer Ouattara como presidente legítimo.
A França, antiga potência colonial, reforçou sua força militar Licorne na Costa do Marfim nos últimos dias de 900 para mais de 1.600 soldados, com a missão de emprestar assistência à ONU e proteger os cerca de 14.000 franceses que vivem no país africano.