Mundo

França aprovará casamento e adoção para homossexuais em 2013

Essa foi uma das promessas do presidente François Hollande durante sua campanha eleitoral

Bandeira do movimento gay: internacionalmente, o governo francês promete incentivar a descriminalização universal do homossexualismo (Pedro Armestre/AFP)

Bandeira do movimento gay: internacionalmente, o governo francês promete incentivar a descriminalização universal do homossexualismo (Pedro Armestre/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 13h01.

Paris - O primeiro-ministro da França, Jean-Marc Ayrault, informou nesta terça-feira que seu governo aprovará o casamento gay e a adoção por parte de casais do mesmo sexo a partir de 2013, como prometeu o presidente François Hollande durante sua campanha eleitoral.

O chefe do governo francês disse que "no primeiro semestre de 2013 o direito ao casamento e a adoção será aberto a todos os casais, sem nenhuma discriminação".

Ayrault fez este anúncio durante seu discurso de declaração de intenções do governo francês diante da Assembleia Nacional da França. No último fim de semana, Ayrault já havia confirmado as intenções do executivo sobre este assunto em um comunicado divulgado na véspera do Dia do Orgulho Gay.

Nesta ocasião, o primeiro-ministro francês adiantou que "todas as administrações do Estado, as autoridades administrativas independentes, os funcionários e, em particular, os professores deverão se sensibilizar com este objetivo de igualdade e de luta contra todos os preconceitos homofóbicos, a base de uma violência e de uma exclusão que não são toleráveis".

Ayrault ainda acrescentou que, "em nível internacional, a França aproveitará todas as ocasiões para promover a descriminalização universal do homossexualismo". 

Acompanhe tudo sobre:CasamentoEuropaFrançaGaysLegislaçãoLGBTPaíses ricosPreconceitos

Mais de Mundo

Milei se reunirá com Macron em viagem à França para abertura dos Jogos Olímpicos

'Tome chá de camomila', diz Maduro após Lula se preocupar com eleições na Venezuela

Maduro deve aceitar resultado das eleições se perder, diz ex-presidente argentino

Macron só vai nomear primeiro-ministro após Jogos Olímpicos

Mais na Exame