Exame Logo

França afirma que respeitará imunidade de Netanyahu se Corte de Haia exigir prisão

Tribunal Internacional emitiu um mandado contra primeir-ministro israelense na última quinta-feira, 21

TOPSHOT - Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu (R) shakes hands with French President Emmanuel Macron (L) as they hold a joint press conference in Jerusalem on October 24, 2023. Macron's visit comes more than two weeks after Hamas militants stormed into Israel from the Gaza Strip and killed at least 1,400 people, according to Israeli officials while Israel continues a relentless bombardment of the Gaza Strip and prepares for a ground offensive with more than 5,000 Palestinians, mainly civilians, killed so far across the Palestinian territory, according to the latest toll from the Hamas health ministry in Gaza. (Photo by Christophe Ena / POOL / AFP) (Photo by CHRISTOPHE ENA/POOL/AFP via Getty Images) (Christophe Ena / POOL / AFP)/Getty Images)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 27 de novembro de 2024 às 10h41.

Última atualização em 27 de novembro de 2024 às 11h00.

A França levará em conta a “imunidade” tanto do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, como a de seus ministros caso oTribunal Penal Internacional (TPI)peça sua prisão e entrega, e ainda ressaltou que pretende continuar trabalhando “em estreita colaboração” com o governante israelense para alcançar a paz.

O posicionamento foi expresso nesta quarta-feira pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores francês em uma declaração ambígua sobre as implicações do mandato do TPI contra Netanyahu e outros membros do seu governo por crimes de guerra e contra a humanidade.

Veja também

O porta-voz declarou que “a França respeitará as suas obrigações internacionais” em relação ao Estatuto de Roma, uma vez que este “requer plena cooperação com o TPI”, mas observou que também “prevê que um Estado não pode agir de forma incompatível com suas obrigações em virtude do direito internacional”.

Especificamente, referiu-se às obrigações relativas à imunidade dos dirigentes ​​de países que não fazem parte do TPI, como Israel.

O Ministério das Relações Exteriores francês explicou que tanto Netanyahu como os outros ministros afetados pelas ordens da Corte de Haia têm imunidade e que isso deverá ser levado em conta se este órgão judicial pedir à França “sua prisão e entrega”.

Além disso, o porta-voz francês frisou que, conforme a “amizade histórica entre França e Israel, duas democracias que defendem o Estado de direito e o respeito por uma justiça profissional e independente”, Paris pretende “continuar trabalhando em estreita colaboração com o primeiro-ministro Netanyahu" e também “com outras autoridades israelenses para alcançar a paz e a segurança para todos no Oriente Médio”.

Acompanhe tudo sobre:FrançaIsraelBenjamin Netanyahu

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame