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França abre inquérito sobre atuação policial após ataque

O ministro do Interior francês anunciou a medida na esteira das acusações de que os preparativos para o policiamento foram insuficientes em Nice


	Nice: o inquérito irá analisar em detalhes como a área foi isolada para as festividades e como foi patrulhada
 (Eric Gaillard / Reuters)

Nice: o inquérito irá analisar em detalhes como a área foi isolada para as festividades e como foi patrulhada (Eric Gaillard / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2016 às 10h15.

Paris - O governo da França, que tem sofrido duras críticas por causa da segurança na noite do ataque com um caminhão em Nice na semana passada, informou nesta quinta-feira que ordenou um inquérito da inspetoria da Polícia Nacional.

O ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, anunciou a medida na esteira das acusações de políticos da área metropolitana de Nice de que os preparativos para o policiamento foram insuficientes nas comemorações do feriado nacional do Dia da Bastilha, durante as quais um motorista avançou com um caminhão de grande porte em uma zona interditada ao tráfego e matou 84 pessoas que assistiam à queima de fogos de artifício.

O inquérito da inspetoria, amplamente conhecida no país como "a polícia da polícia", irá analisar em detalhes como a área foi isolada para as festividades tradicionais do Dia da Bastilha, em 14 de julho, e como foi patrulhada.

O gesto foi saudado por Christian Estrosi, chefe do governo regional da área do sudeste da Riviera Francesa onde Nice está localizada.

O político de direita vem liderando as críticas ao governo socialista, que acusa de empregar uma segurança muito branda e ainda de enganar o público a respeito dos preparativos exatos para o policiamento.

A maior parte da polêmica a respeito do policiamento, para além da questão do sistema de bloqueios de ruas facilmente rompido pelo motorista do caminhão, se concentra nas tarefas de patrulhamento em comum de unidades policiais diferentes – algumas respondem ao governo local, enquanto outras prestam contas ao governo central.

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