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Fotógrafo canadense morre na Síria

O fotógrafo canadense Ali Moustafa morreu na cidade de Alepo, norte da Síria, informaram ativistas

Rebelde na cidade síria de Alepo: o jovem freelancer, que vendia as fotos às agências SIPA e EPA, morreu no domingo (Mohammad Merangei/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 14h03.

Beirute - O fotógrafo canadense Ali Moustafa morreu na cidade de Alepo, norte da Síria , informaram ativistas nesta segunda-feira.

Segundo uma fonte do conselho provincial de Alepo , o jovem freelancer, que vendia as fotos às agências SIPA e EPA, morreu no domingo.

O centro de imprensa de Alepo, ligado à oposição, também anunciou a morte.

"Quatro membros da defesa civil (da oposição) em Aleppo, 10 civis morreram e dezenas ficaram feridos quando helicópteros lançaram barris de explosivos sobre Haydariye, um bairro da zona leste de Aleppo, na manhã de domingo", afirma o centro.

"O jornalista canadense morreu quando fazia fotos do massacre", completa a nota.

O ministério das Relações Exteriores canadense afirmou que estava a par das informações sobre a morte de um de seus cidadãos na Síria.

A irmã do fotógrafo, Justina Rosa Botelho, confirmou sua morte no Facebook.

"Espero que o mundo compreenda que meu irmão era um anjo. Estava mais preocupado com os outros do que com ele mesmo", escreveu.

Ali Moustafa trabalhava periodicamente na Síria desde o início de 2013, e também em Israel, nos territórios palestinos, Egito e Brasil.

Em uma entrevista concedida ano passado, explicou que decidiu cobrir os acontecimentos na Síria, o país mais perigoso para os jornalistas, porque "não podia ignorar esta tragédia humana".

"O povo sírio se sente abandonado pelo mundo. Pede nossa solidariedade", disse.

Segundo a ONG Repórteres Sem Fronteiras, antes da morte de Ali Moustafa pelo menos 27 jornalistas morreram no país e dezenas foram detidos ou sequestrados.

O conflito provocou quase 140.000 mortes desde março de 2011, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

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Segundo uma fonte do conselho provincial de Alepo , o jovem freelancer, que vendia as fotos às agências SIPA e EPA, morreu no domingo.

O centro de imprensa de Alepo, ligado à oposição, também anunciou a morte.

"Quatro membros da defesa civil (da oposição) em Aleppo, 10 civis morreram e dezenas ficaram feridos quando helicópteros lançaram barris de explosivos sobre Haydariye, um bairro da zona leste de Aleppo, na manhã de domingo", afirma o centro.

"O jornalista canadense morreu quando fazia fotos do massacre", completa a nota.

O ministério das Relações Exteriores canadense afirmou que estava a par das informações sobre a morte de um de seus cidadãos na Síria.

A irmã do fotógrafo, Justina Rosa Botelho, confirmou sua morte no Facebook.

"Espero que o mundo compreenda que meu irmão era um anjo. Estava mais preocupado com os outros do que com ele mesmo", escreveu.

Ali Moustafa trabalhava periodicamente na Síria desde o início de 2013, e também em Israel, nos territórios palestinos, Egito e Brasil.

Em uma entrevista concedida ano passado, explicou que decidiu cobrir os acontecimentos na Síria, o país mais perigoso para os jornalistas, porque "não podia ignorar esta tragédia humana".

"O povo sírio se sente abandonado pelo mundo. Pede nossa solidariedade", disse.

Segundo a ONG Repórteres Sem Fronteiras, antes da morte de Ali Moustafa pelo menos 27 jornalistas morreram no país e dezenas foram detidos ou sequestrados.

O conflito provocou quase 140.000 mortes desde março de 2011, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

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