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Forças sul-coreanas libertam cargueiro e matam 8 piratas somalis

Cargueiro foi sequestrado no último dia 15 de janeiro, no Oceano Índico

O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak: sem tolerância a ameaças (Chung Sung-Jun/Getty Images)

O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak: sem tolerância a ameaças (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2011 às 07h00.

Seul - Forças militares sul-coreanas resgataram nesta sexta-feira os 21 tripulantes de um cargueiro que foi sequestrado no último dia 15 no Oceano Índico e mataram oito piratas somalis, informou a Junta de Chefes do Estado-Maior da Coreia do Sul.

As forças especiais sul-coreanas abordaram o cargueiro "Samho Jewelry" no Mar Arábico e libertaram todos os tripulantes - oito sul-coreanos, dois indonésios e 11 birmaneses -, informa a agência de notícias local "Yonhap".

Na operação, o capitão do navio foi ferido ao ser baleado, mas não corre risco de morte, de acordo com as autoridades de Seul. Segundo elas, cinco piratas foram capturados.

O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, apressou-se a declarar que a Coreia do Sul não irá tolerar nenhum ato que represente uma ameaça para a população do país.

Em discurso televisionado, Lee disse ter determinado nesta quinta-feira a operação, que qualificou de "perfeita sob circunstâncias difíceis".

As forças sul-coreanas acompanharam de perto os piratas somalis nos últimos dias e, ao comprovar que o "Samho Jewelry" se dirigia rumo à Somália, aceleraram o resgate.

Participaram da operação um navio de guerra de Omã e um destróier sul-coreano assistido por um helicóptero.

O resgate foi planejado em segredo desde o início do sequestro do cargueiro sul-coreano, de 11.500 toneladas, que quando foi abordado pelos piratas se dirigia ao Sri Lanka, procedente dos Emirados Árabes Unidos.

Na última terça-feira, os sequestradores e as forças marítimas sul-coreanas já tinham registrado um primeiro choque em águas do Mar Arábico.

O destróier sul-coreano "Choi Young" tentou deter vários piratas que aparentemente pretendiam sequestrar um navio mongol nas imediações, segundo a "Yonhap".

Os soldados sul-coreanos então enfrentaram os piratas a tiros e, segundo a Junta de Chefes do Estado-Maior da Coreia do Sul, alguns dos sequestradores caíram feridos na água e são considerados mortos.

Nesse tiroteio, três soldados sul-coreanos foram levemente feridos e enviados a um hospital no sultanato de Omã.

Após mais de 200 dias de sequestro nas mesmas águas, em novembro de 2010 foi libertado o petroleiro sul-coreano "Samho Dream", com 24 tripulantes

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