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Forças israelenses matam dois palestinos na Cisjordânia

Protesto marca a "Nakba", evento anual em que os palestinos recordam o que definem como a catástrofe de seu deslocamento de terras que habitavam

Nakba: cerca de duzentos manifestantes agitavam bandeiras e atiravam pedras no local (Ammar Awad/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 18h04.

Ramallah Cisjordânia - Forças israelenses mataram dois palestinos durante um protesto com lançamento de pedras, nesta quinta-feira, para marcar a "Nakba", o evento anual em que os palestinos recordam o que definem como a catástrofe de seu deslocamento das terras que habitavam quando Israel foi fundado.

Funcionários do hospital disseram que Muhammad Abu Thahr, de 22 anos, e Nadim Nuwara, de 17 anos, levaram tiros no coração diante da prisão Ofer, de Israel, perto da cidade palestina de Ramallah, na Cisjordânia ocupada.

O Exército israelense não quis comentar, dizendo que a polícia da fronteira estava envolvida no incidente. Um porta-voz da polícia disse à Reuters que estava ciente do protesto, mas não tinha informações sobre o uso de munição.

"O uso de balas reais contra os manifestantes é uma perigosa escalada do governo extremista (do primeiro-ministro israelense Benjamin) Netanyahu que visa arrastar a região para um novo ciclo de violência", disse Wasel Abu Youssef, uma autoridade palestina, à Reuters.

A prisão de Ofer tem sido um ponto crucial na revolta palestina sobre as políticas de detenção e de ocupação de Israel.

Cerca de duzentos manifestantes agitavam bandeiras e atiravam pedras no local, marcando o 66º aniversário da "Nakba", que significa catástrofe, quando muitos palestinos fugiram ou foram expulsos de suas cidades e aldeias, durante a guerra de fundação de Israel em 1948.

Os protestos e a violência na Cisjordânia têm diminuído nos últimos meses, mas as negociações de paz entre israelenses e palestinos mediadas pelos Estados Unidos foram interrompidas e finalmente suspensas em abril.

No outro mais recente incidente com vítimas fatais, três palestinos foram mortos pelas forças de segurança israelenses durante uma incursão na cidade de Jenin, na Cisjordânia, em 22 de março.

Palestinos querem um Estado independente em Gaza, na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, terras que Israel capturou na guerra de 1967.

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Funcionários do hospital disseram que Muhammad Abu Thahr, de 22 anos, e Nadim Nuwara, de 17 anos, levaram tiros no coração diante da prisão Ofer, de Israel, perto da cidade palestina de Ramallah, na Cisjordânia ocupada.

O Exército israelense não quis comentar, dizendo que a polícia da fronteira estava envolvida no incidente. Um porta-voz da polícia disse à Reuters que estava ciente do protesto, mas não tinha informações sobre o uso de munição.

"O uso de balas reais contra os manifestantes é uma perigosa escalada do governo extremista (do primeiro-ministro israelense Benjamin) Netanyahu que visa arrastar a região para um novo ciclo de violência", disse Wasel Abu Youssef, uma autoridade palestina, à Reuters.

A prisão de Ofer tem sido um ponto crucial na revolta palestina sobre as políticas de detenção e de ocupação de Israel.

Cerca de duzentos manifestantes agitavam bandeiras e atiravam pedras no local, marcando o 66º aniversário da "Nakba", que significa catástrofe, quando muitos palestinos fugiram ou foram expulsos de suas cidades e aldeias, durante a guerra de fundação de Israel em 1948.

Os protestos e a violência na Cisjordânia têm diminuído nos últimos meses, mas as negociações de paz entre israelenses e palestinos mediadas pelos Estados Unidos foram interrompidas e finalmente suspensas em abril.

No outro mais recente incidente com vítimas fatais, três palestinos foram mortos pelas forças de segurança israelenses durante uma incursão na cidade de Jenin, na Cisjordânia, em 22 de março.

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