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Forças iraquianas libertam nova zona perto de Falluja

Pelo menos 25 jihadistas morreram nos violentos combates que precederam a libertação da cidade, informou uma fonte de segurança


	Falluja: as forças iraquianas içaram a bandeira nacional sobre os edifícios governamentais e agora se dedicam a desativar os artefatos explosivos
 (Thaier Al-Sudani / Reuters)

Falluja: as forças iraquianas içaram a bandeira nacional sobre os edifícios governamentais e agora se dedicam a desativar os artefatos explosivos (Thaier Al-Sudani / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2016 às 08h19.

Bagdá - O Exército iraquiano, apoiado por milicianos xiitas, conseguiu recuperar o controle da zona de Al Carma, a apenas 15 quilômetros da cidade de Falluja, no marco da ofensiva lançada na segunda-feira para expulsar o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

Pelo menos 25 jihadistas morreram nos violentos combates que precederam a libertação da cidade, informou à Agência Efe uma fonte de segurança da província de Al-Anbar, onde fica Falluja.

As forças iraquianas içaram a bandeira nacional sobre os edifícios governamentais e agora se dedicam a desativar os artefatos explosivos colocados pelos jihadistas em Al Carma para dificultar o avanço das forças governamentais rumo a Falluja.

Nas operações participaram, além de soldados do Exército e da milícia xiita Multidão Popular, agentes da Polícia Federal e da aviação militar iraquiano e da coalizão internacional.

Al Carma está situada a 15 quilômetros ao leste de Falluja, que é a segunda cidade em importância de Al-Anbar e se encontra a 50 quilômetros de Bagdá.

Ontem, o Exército iraquiano anunciou o começo da ofensiva para libertar a estratégica Falluja do controle dos terroristas, que ocuparam a urbe em janeiro de 2014.

Poucas horas após seu começo, a Célula de Informação de Guerra do Exército informou sobre a morte do governador de Falluja do EI, identificado como Haji Hamza, em um ataque no qual também faleceram vários colaboradores seus.

As Nações Unidas alertaram ontem sobre o perigo que, com a ofensiva militar, enfrenta a população civil nesta cidade.

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