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Forças iemenitas libertam 8 reféns, entre eles 1 estrangeiro

Na operação, morreram sete sequestradores, pertencentes ao grupo terrorista Al Qaeda

Pessoas gritam palavras de ordem durante reunião tribal organizada pelo movimento xiita Houthi em Sanaa, Iêmen (Mohamed al-Sayaghi/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 05h57.

Sana - As forças de luta antiterrorista do Iêmen libertaram na madrugada desta terça-feira oito reféns, entre eles um de nacionalidade estrangeira, em uma operação de segurança na qual morreram sete sequestradores, pertencentes ao grupo terrorista Al Qaeda , segundo a Comissão de Segurança Suprema iemenita.

Em comunicado, o órgão anunciou que a libertação dos sete iemenitas e do cidadão estrangeiro, cuja nacionalidade não foi detalhada, aconteceu durante a madrugada "de forma bem-sucedida".

No entanto, a comissão, que não ofereceu dados sobre o local onde aconteceu a operação, relatou no comunicado que um membro das forças de luta antiterrorista ficou ferido durante o resgate.

O sequestro de estrangeiros é uma prática comum entre várias tribos iemenitas, que o utilizam como meio de pressão contra as autoridades para forçar o cumprimento de diversas reivindicações, para trocá-los posteriormente por familiares detidos e para exigir o pagamento de um resgate.

Esta prática também foi adotada pelo grupo iemenita vinculado à Al Qaeda, que pede elevadas somas de dinheiro pela libertação dos reféns.

Em abril, o diplomata saudita Abdullah al Jalidi foi sequestrado pela Al Qaeda. Em outubro, milicianos tribais sequestraram um médico do Tadjiquistão na província de Marib e exigiram que dois de seus integrantes que estavam detidos fossem soltos em troca de sua libertação.

O Iêmen se tornou mais instável desde a explosão dos protestos em 2011 contra o então presidente, Ali Abdullah Saleh, que cedeu o poder, em fevereiro de 2012, a Abdo Rabbo Mansour Hadi.

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Em comunicado, o órgão anunciou que a libertação dos sete iemenitas e do cidadão estrangeiro, cuja nacionalidade não foi detalhada, aconteceu durante a madrugada "de forma bem-sucedida".

No entanto, a comissão, que não ofereceu dados sobre o local onde aconteceu a operação, relatou no comunicado que um membro das forças de luta antiterrorista ficou ferido durante o resgate.

O sequestro de estrangeiros é uma prática comum entre várias tribos iemenitas, que o utilizam como meio de pressão contra as autoridades para forçar o cumprimento de diversas reivindicações, para trocá-los posteriormente por familiares detidos e para exigir o pagamento de um resgate.

Esta prática também foi adotada pelo grupo iemenita vinculado à Al Qaeda, que pede elevadas somas de dinheiro pela libertação dos reféns.

Em abril, o diplomata saudita Abdullah al Jalidi foi sequestrado pela Al Qaeda. Em outubro, milicianos tribais sequestraram um médico do Tadjiquistão na província de Marib e exigiram que dois de seus integrantes que estavam detidos fossem soltos em troca de sua libertação.

O Iêmen se tornou mais instável desde a explosão dos protestos em 2011 contra o então presidente, Ali Abdullah Saleh, que cedeu o poder, em fevereiro de 2012, a Abdo Rabbo Mansour Hadi.

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