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Forças de segurança dispersam marchas em vários pontos de Caracas

A oposição venezuelana pretendia chegar à sede do Poder Judiciário, na "Marcha contra a ditadura"

Venezuela: a oposição considera que a Constituinte é uma fraude e que o governo quer utilizá-la para se manter no poder (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Venezuela: a oposição considera que a Constituinte é uma fraude e que o governo quer utilizá-la para se manter no poder (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de julho de 2017 às 18h48.

Caracas - A Guarda Nacional Bolivariana (GNB) desmobilizou nesta quinta-feira com o uso de gás lacrimogêneo em pelo menos quatro pontos de Caracas os opositores que partiram de 40 pontos da capital rumo ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) para protestar contra o processo constituinte que o governo de Nicolás Maduro promove.

De acordo com o deputado opositor Juan Andrés Mejía, o grupo foi cercado na Estrada Francisco Fajardo, a principal arterial viária da capital.

A GNB e a Polícia Nacional Bolivariana (PNB), presentes em vários pontos do percurso, são os corpos de segurança encarregados da contenção dos protestos. A oposição venezuelana pretendia chegar à sede do Poder Judiciário, na "Marcha contra a ditadura".

Em 1 de maio, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, convocou uma Assembleia Nacional Constituinte para redigir um novo ordenamento jurídico para, segundo afirmou, atingir a paz no país.

A oposição considera que a Constituinte é uma fraude e que o governo quer utilizá-la para se manter no poder e, através do Parlamento de maioria opositora, convocou um referendo para ouvir a opinião da população sobre o processo, uma atividade marcada para o próximo dia 16.

Desde 1 de abril, uma onda de manifestações, a favor e contra o governo, atinge a Venezuela. Alguns protestos se transformaram em atos violentos, que já contabilizam 91 mortos e centenas de feridos, segundo a Promotoria.

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