Mundo

Forças de Kadafi e manifestantes se enfrentam em Trípoli

Um morador do bairro disse por telefone à Agência Efe que a situação no local "não está nada boa"

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2011 às 14h41.

Benghazi - Manifestantes opositores entraram em confronto neste domingo com forças de segurança do regime do líder líbio Muammar Kadafi, em Trípoli, informa a rede de televisão árabe "Al Jazeera".

O incidente ocorreu no bairro de Suq al Juma, no oeste da capital líbia, cidade que até o momento permaneceu sob controle de Kadafi e que quase não havia registrado focos de protestos, sufocados desde o princípio pelas forças do regime.

Um morador do bairro disse por telefone à Agência Efe que a situação no local "não está nada boa", mas não quis dar mais detalhes porque, assim como outros habitantes da capital, teme que os telefones estejam grampeados pelo Governo.

O homem, que preferiu se manter no anonimato por razões de segurança, explicou que neste domingo não há água em todo Suq al Juma, bairro de classe média alta nos subúrbios de Trípoli.

Segundo relatos de alguns cidadãos e das ONGs internacionais que conseguiram entrar na capital, começa a faltar de produtos básicos em Trípoli, sobretudo gasolina. Os preços de alguns alimentos, como açúcar e azeite, dispararam.

Os representantes rebeldes organizados na cidade de Benghazi acusaram várias vezes o Governo de Kadafi de promover "repressão" contra os moradores da capital, onde só houve protestos nos primeiros dias da revolta líbia, iniciada em 16 de fevereiro.

Os insurgentes sustentam que, se houvesse liberdade de expressão e de manifestação nas zonas sob controle de Kadafi, os habitantes de Trípoli e de outras cidades fariam oposição ao regime e se uniriam aos rebeldes.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaLíbiaMuammar KadafiPolíticos

Mais de Mundo

Morre o ex-primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, aos 92 anos

Israel mata membros do alto escalão do braço armado do Hamas na Cidade de Gaza

Lavrov diz que os EUA devem dar “primeiro passo” para restaurar o diálogo com a Rússia

Tom Homan diz que irá reativar política que separou mais de 4 mil menores dos pais nos EUA