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Forças de Israel matam palestino em meio a confrontos

Tropas mataram um palestino a tiros na Cisjordânia, um dia depois que agressores palestinos mataram um soldado israelense e uma mulher a facadas

Funeral do palestino de 21 anos que foi morto por tropas israelenses durante confrontos na Cisjordânia (Ammar Awad/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 15h59.

Jerusalém - Tropas de Israel mataram um palestino a tiros nesta terça-feira na Cisjordânia ocupada, um dia depois que agressores palestinos mataram um soldado israelense e uma mulher a facadas em ataques que despertaram o temor de um novo levante.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel tentará esmagar a espiral de violência ao impor punições mais duras, mobilizar mais forças e destruir as casas dos responsáveis pelos ataques.

"Temos derrotado o terrorismo até agora e devemos fazê-lo novamente", disse Netanyahu em discurso televisionado nacionalmente após consulta com chefes de segurança.

O ministro israelense da Defesa, Moshe Yaalon, disse que a violência não foi organizada e que não está claro se levará a uma Intifada, como a última revolta palestina que começou mais de uma década atrás e minguou em 2005.

O Exército afirmou que soldados mataram um palestino de 21 anos em um campo de refugiados depois de serem atacados por uma multidão empunhando coquetéis incendiários e pedras.

Moradores disseram que ele estava no telhado, longe dos combates, quando foi alvejado.

Confrontos também irromperam em pelo menos duas outras áreas da Cisjordânia, onde o Exército afirmou que soldados dispararam e feriram dois palestinos.

A violência despertou o medo de que uma nova revolta esteja fervilhando, e o gabinete de segurança de Israel se reuniu para avaliar a situação.

“Não estamos vendo as massas tomando as ruas. Estamos vendo, em certos lugares, jovens recorrendo ao terrorismo primitivo e agressores isolados”, declarou Yaalon a repórteres.

“De que chamamos isso? Vamos esperar e ver como se desenvolve. Está claro que há uma escalada”.

Com o aumento na violência, os israelenses se perguntam se terão que voltar a se preocupar com a segurança no cotidiano.

“Esta é a mesma trilha sonora que todos lembramos dos dias da Intifada: você nem absorveu o atentado terrorista da manhã e já está chafurdando no seguinte”, escreveu o analista de assuntos militares Alex Fishman no jornal Yedioth Ahronot.

O último levante palestino levou a um surto de ataques suicidas em Israel e operações militares esmagadoras em cidades palestinas.

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"Temos derrotado o terrorismo até agora e devemos fazê-lo novamente", disse Netanyahu em discurso televisionado nacionalmente após consulta com chefes de segurança.

O ministro israelense da Defesa, Moshe Yaalon, disse que a violência não foi organizada e que não está claro se levará a uma Intifada, como a última revolta palestina que começou mais de uma década atrás e minguou em 2005.

O Exército afirmou que soldados mataram um palestino de 21 anos em um campo de refugiados depois de serem atacados por uma multidão empunhando coquetéis incendiários e pedras.

Moradores disseram que ele estava no telhado, longe dos combates, quando foi alvejado.

Confrontos também irromperam em pelo menos duas outras áreas da Cisjordânia, onde o Exército afirmou que soldados dispararam e feriram dois palestinos.

A violência despertou o medo de que uma nova revolta esteja fervilhando, e o gabinete de segurança de Israel se reuniu para avaliar a situação.

“Não estamos vendo as massas tomando as ruas. Estamos vendo, em certos lugares, jovens recorrendo ao terrorismo primitivo e agressores isolados”, declarou Yaalon a repórteres.

“De que chamamos isso? Vamos esperar e ver como se desenvolve. Está claro que há uma escalada”.

Com o aumento na violência, os israelenses se perguntam se terão que voltar a se preocupar com a segurança no cotidiano.

“Esta é a mesma trilha sonora que todos lembramos dos dias da Intifada: você nem absorveu o atentado terrorista da manhã e já está chafurdando no seguinte”, escreveu o analista de assuntos militares Alex Fishman no jornal Yedioth Ahronot.

O último levante palestino levou a um surto de ataques suicidas em Israel e operações militares esmagadoras em cidades palestinas.

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