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Forças curdas recuperam controle de cidade iraquiana

Forças curdas recuperaram o controle da cidade de Sinyar, no Iraque, tomada no domingo pelo grupo Estado Islâmico


	Forças curdas atiram contra militantes do EI: combates causaram a morte de 50 jihadistas
 (AFP)

Forças curdas atiram contra militantes do EI: combates causaram a morte de 50 jihadistas (AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 09h15.

Bagdá - As forças curdas, conhecidas como peshmergas, recuperaram nas últimas horas o controle da cidade de Sinyar, no Iraque, tomada no domingo pelo grupo radical Estado Islâmico (EI), em combates que causaram a morte de 50 jihadistas.

O diretor de informação do Ministério dos Peshmergas, general Halkured Hikmat, informou sobre a recuperação de Sinyar para o site do Partido Democrático do Curdistão (KDP) e acrescentou que forças curdas também tomaram a maioria das localidades vizinhas, provocando a fuga dos jihadistas.

A tomada de Sinyar pelos extremistas do EI provocou, no domingo passado, a fuga de 200 mil civis, a maioria deles da comunidade yazidi, uma minoria religiosa curda, que se refugiaram nas montanhas e necessitam urgentemente de alimentos, água e remédios.

Hikmat afirmou ainda que "os peshmergas também recuperaram o controle da área de Senun e avançam para outras zonas para limpá-las (de jihadistas)".

Uma fonte das Forças de Proteção do Povo Curdo informou que as tropas curdas libertaram a zona de Rabia, onde mataram mais de 50 "terroristas" e deixaram cerca de cem feridos.

Um porta-voz do KDP, Said Memuzini, revelou que o EI "tentou controlar a represa de Mossul, a cerca de 400 quilômetros ao norte de Bagdá, mas as forças curdas fizeram o grupo recuar e fugir", acrescentou o site do partido.

Além disso, a página do KDP informou que 250 combatentes do EI morreram entre ontem à noite e hoje nos combates nas zonas de Kukyalil, Wan, Zemar e Senyar.

A televisão oficial iraquiana "Al-Iraquiya" informou que mais de 200 jihadistas morreram e 150 ficaram feridos em um bombardeio aéreo do exército em Senyar.

O EI proclamou um califado islâmico no território sírio e iraquiano no final de junho, após avançar no terreno e tomar cidades como Mossul, a segunda maior do Iraque, onde impôs várias restrições, de acordo com sua interpretação da lei islâmica, e expulsou os cristãos.

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