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Forças Armadas do Perú vão desbloquear estrada com a Bolívia

Moradores da região impediram a passagem na região em protesto contra a presença de uma mineradora canadense

Alan Garcia, presidente peruano, autorizou o uso das Forças Armadas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2011 às 17h29.

Brasília – O presidente do Peru, Alan García, determinou hoje (23) a intervenção militar, por meio das Forças Armadas, na principal estrada que liga o país à Bolívia. Há 13 dias, moradores impedem a passagem de caminhões pela estrada em protesto contra as atividades de uma mineradora de origem canadense. Os militares devem desbloquear a área ainda hoje.

As informações são da agência pública de notícias da Bolívia, a ABI. De acordo com a ordem de García, as Forças Armadas podem atuar excepcionalmente em apoio à Polícia Nacional do Peru para proteger as instalações estratégicas do país e os serviços públicos essenciais. Pela decisão, a autorização de intervenção vale para o período de 23 de maio a 11 de junho.

Os moradores alegam que a mineradora prejudicará o meio ambiente, poluindo o Rio Desaguadero e o Lago Titicaca, e causará danos à saúde de quem vive na região. O bloqueio, segundo autoridades peruanas e bolivianas, prejudica o comércio entre os dois países.

De acordo com o governo boliviano, cerca de 700 caminhões de transporte pesados estão retidos na fronteira. A Câmara de Exportadores da Departamento de Santa Cruz, na Bolívia, informou que as perdas já atingem US$ 5 milhões de dólares.

O protesto reúne mais de 100 moradores da região desde o último dia 10 maio. Os manifestantes bloquearam a estrada que liga as cidades de Desaguadero e Puno e a ponte internacional que liga a Bolívia ao Peru, com destino ao Porto de Ilo.

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As informações são da agência pública de notícias da Bolívia, a ABI. De acordo com a ordem de García, as Forças Armadas podem atuar excepcionalmente em apoio à Polícia Nacional do Peru para proteger as instalações estratégicas do país e os serviços públicos essenciais. Pela decisão, a autorização de intervenção vale para o período de 23 de maio a 11 de junho.

Os moradores alegam que a mineradora prejudicará o meio ambiente, poluindo o Rio Desaguadero e o Lago Titicaca, e causará danos à saúde de quem vive na região. O bloqueio, segundo autoridades peruanas e bolivianas, prejudica o comércio entre os dois países.

De acordo com o governo boliviano, cerca de 700 caminhões de transporte pesados estão retidos na fronteira. A Câmara de Exportadores da Departamento de Santa Cruz, na Bolívia, informou que as perdas já atingem US$ 5 milhões de dólares.

O protesto reúne mais de 100 moradores da região desde o último dia 10 maio. Os manifestantes bloquearam a estrada que liga as cidades de Desaguadero e Puno e a ponte internacional que liga a Bolívia ao Peru, com destino ao Porto de Ilo.

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