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Força de Elite do Exército dos EUA forma primeiras mulheres

Nesta sexta-feira, se formaram as primeiras mulheres a passar pela Ranger School, para o prazer das colegas de profissão que esperam ver mais líderes mulheres

A capitã Kristen Griest (E) e a tenente Shaye Harver acenam para amigos e família durante a cerimônia de graduação, na Geórgia: a formatura aconteceu hoje, 21 de agosto (Jessica Mcgowan/ AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2015 às 17h48.

Elas caminharam por quilômetros cruzando montanhas e florestas com mochilas de 40 quilos, saltaram de helicópteros e trabalharam 20 horas por dia no curso de formação mais severo do Exército americano.

Nesta sexta-feira, se formaram as primeiras mulheres a passar pela Ranger School, para o prazer de suas colegas de profissão que esperam ver mais líderes mulheres nas linhas de frente.

A tenente Shaye Haver e a capitã Kristen Griest enfrentaram os mesmos combates e desafios de sobrevivência e vigor que os 94 homens no curso. Porém, elas tiveram que lidar com a pressão adicional da dura atenção da mídia e de se tornarem símbolos no debate norte-americano sobre até que ponto se deve abrir postos de combate para pessoas do sexo feminino.

"Eu me sinto tremendamente orgulhosa", disse a capitã reformada Sue Fulton, que também foi uma pioneira, ao se tornar uma das primeiras mulheres a se formar na Academia Militar dos Estados Unidos , em 1980.

Fulton integrou a delegação de 70 graduados que foram ao Forte Benning, na Geórgia, parabenizar Shaye Haver, de 25 anos, e Kristen Griest, de 26.

Shaye e Kristen irão, agora, vestir a tão cobiçada insígnia da escola Ranger em seus uniformes, mas não poderão entrar para o Regimento Ranger, uma infantaria de elite que ainda não aceita mulheres.

Por outro lado, outras unidades militares estão abrindo espaço para membros femininos, e essa tendência só faz crescer. Enquanto isso, ser aprovado na prova de liderança em combate da Escola Ranger é visto como um passo essencial para uma carreira militar de sucesso.

"Todo líder de alto escalão no exército americano usa essa insígnia", disse à AFP outra graduada de 1980, Lillian Pfluke. Ela argumentou que ao abrir a Escola Ranger para mulheres, o Exército americano mostrou que está "em equilíbrio com o núcleo cultural da organização."

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Elas caminharam por quilômetros cruzando montanhas e florestas com mochilas de 40 quilos, saltaram de helicópteros e trabalharam 20 horas por dia no curso de formação mais severo do Exército americano.

Nesta sexta-feira, se formaram as primeiras mulheres a passar pela Ranger School, para o prazer de suas colegas de profissão que esperam ver mais líderes mulheres nas linhas de frente.

A tenente Shaye Haver e a capitã Kristen Griest enfrentaram os mesmos combates e desafios de sobrevivência e vigor que os 94 homens no curso. Porém, elas tiveram que lidar com a pressão adicional da dura atenção da mídia e de se tornarem símbolos no debate norte-americano sobre até que ponto se deve abrir postos de combate para pessoas do sexo feminino.

"Eu me sinto tremendamente orgulhosa", disse a capitã reformada Sue Fulton, que também foi uma pioneira, ao se tornar uma das primeiras mulheres a se formar na Academia Militar dos Estados Unidos , em 1980.

Fulton integrou a delegação de 70 graduados que foram ao Forte Benning, na Geórgia, parabenizar Shaye Haver, de 25 anos, e Kristen Griest, de 26.

Shaye e Kristen irão, agora, vestir a tão cobiçada insígnia da escola Ranger em seus uniformes, mas não poderão entrar para o Regimento Ranger, uma infantaria de elite que ainda não aceita mulheres.

Por outro lado, outras unidades militares estão abrindo espaço para membros femininos, e essa tendência só faz crescer. Enquanto isso, ser aprovado na prova de liderança em combate da Escola Ranger é visto como um passo essencial para uma carreira militar de sucesso.

"Todo líder de alto escalão no exército americano usa essa insígnia", disse à AFP outra graduada de 1980, Lillian Pfluke. Ela argumentou que ao abrir a Escola Ranger para mulheres, o Exército americano mostrou que está "em equilíbrio com o núcleo cultural da organização."

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