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Fonterra retira dos mercados produtos com leite contaminado

Cooperativa produtora de leite retirou dos mercados mundiais os estoques com leite em pó que poderiam estar contaminados por bactéria que provoca botulismo

Theo Spierings, presidente da Fonterra, em uma coletiva de imprensa em Pequim: Fonterra é o maior grupo de leite da Nova Zelândia e produz 15,4 bilhões de litros por ano, o equivalente a 89% da produção do país (AFP)

Theo Spierings, presidente da Fonterra, em uma coletiva de imprensa em Pequim: Fonterra é o maior grupo de leite da Nova Zelândia e produz 15,4 bilhões de litros por ano, o equivalente a 89% da produção do país (AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2013 às 09h50.

Wellington - A cooperativa produtora de leite neozelandesa Fonterra retirou dos mercados de todo o mundo os estoques com leite em pó que poderiam ter sido contaminados por uma bactéria que provoca botulismo.

"Todos os estoques foram retidos, tudo está fora do mercado, em armazéns, e o risco para os consumidores é muito pequeno ou inexistente", disse o presidente da empresa, Theo Spierings.

O grupo Fonterra, uma cooperativa formada por 13.000 agricultores, anunciou no fim de semana que três lotes de soro de leite, utilizado na produção de leite para bebês e bebidas para atletas, continham uma bactéria que poderia provocar botulismo, uma intoxicação grave que provoca paralisia e, em alguns casos, morte.

Vários países, entre eles China, Cingapura, Malásia, Rússia e Arábia Saudita, adotaram medidas para retirar o leite do mercado.

Até o momento, nenhuma vítima foi registrada.

A contaminação aconteceu em maio de 2012 por causa de tubos mal lavados.

A Nova Zelândia, onde a exportação de leite representa 25% do total das exportações, enviou na terça-feira agentes do governo a várias unidades da cooperativa.

A Fonterra é o maior grupo de leite da Nova Zelândia e produz 15,4 bilhões de litros por ano, o equivalente a 89% da produção do país, que tem grande parte de sua economia baseada na agricultura.

Spierings viajou na segunda-feira a China para pedir desculpas.

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