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Focos de cólera em cinco países põem OMS em alerta

Dos cinco focos - Bahrein, Iraque, Kuwait, República Democrática do Congo e Tanzânia -, os que mais preocupam são o do Iraque e dos dois países africanos


	Criança recebe vacina contra a cólera: para evitar que a doença se espalhe, entre hoje e amanhã chegarão ao Iraque 500 mil doses da vacina contra o cólera
 (Hector Retamal/AFP)

Criança recebe vacina contra a cólera: para evitar que a doença se espalhe, entre hoje e amanhã chegarão ao Iraque 500 mil doses da vacina contra o cólera (Hector Retamal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2015 às 08h30.

Genebra - Cinco focos de cólera pôs em alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS) que avisa sobre a possibilidade de que o vírus se espalhe para outras nações se não for controlado com efetividade e prontidão.

Dos cinco focos - Bahrein, Iraque, Kuwait, República Democrática do Congo e Tanzânia -, os que mais preocupam são o do Iraque e dos dois países africanos.

O Iraque é um país onde a doença não aparece com assiduidade, mas o conflito no qual está imerso e sobretudo, a presença de milhares de refugiados sírios, faz se temer o pior.

Até o momento, o Iraque registrou 1.811 casos e uma morte.

Para evitar que a doença se espalhe, entre hoje e amanhã chegarão ao país 500 mil doses da vacina contra o cólera.

Como devem ser administradas duas doses da vacina para que seja efetiva, só cerca de 250 mil pessoas poderão ser imunizadas.

A ideia é vacinar especialmente as pessoas que vivem em piores situações de saneamento, ou seja, os deslocados internos e os refugiados sírios que se amontoam em campos não condicionados corretamente.

De fato, a OMS teme que o vírus possa chegar à Síria, com as grandes repercussões que isso teria.

Por enquanto, no Kuwait foram registrados quatro casos e no Barein um.

O cólera é uma infecção intestinal aguda causada pela ingestão de comida ou água contaminada com a bactéria Vibrio cholerae.

Causa vômitos e uma desidratação severa que se não for tratada com prontidão pode levar à morte. De fato, se não for tratada tem um índice de mortalidade de 50%.

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