FMI: riscos de contágio na Europa se materializaram
O crescente custo pago por vários países para realizarem empréstimos na zona do euro é uma mostra de como a crise está se disseminando, disse a diretora Christine Lagarde
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2011 às 13h23.
A pressão sobre os mercados financeiros chegou a um ponto que requer uma ação "coletiva, decisiva", dos países europeus, afirmou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde, nesta sexta-feira. O crescente custo pago por vários países para realizarem empréstimos na zona do euro é uma mostra de como a crise está se disseminando, notou ela, em entrevista à Globonews. "Os riscos de contágio na Europa se materializaram."
É improvável que uma saída para a crise europeia seja imediata, já que o processo de consultas democráticas leva tempo, apontou Lagarde. Segundo ela, o Banco Central Europeu (BCE) pode ter de assumir um papel maior na resposta à crise da zona do euro.
Lagarde disse que teve "algum conforto" diante do fato de que os líderes de França e Alemanha reconheceram nos últimos dias a necessidade de ações dos bancos centrais, e também com a tomada há dois dias de uma ação coordenada de bancos centrais para ajudar no combate à crise.
A diretora-gerente afirmou que serão necessárias soluções diferentes para aqueles países como a Grécia, que enfrentam problemas de solvência, e outros na zona do euro, que enfrentam problemas de liquidez. "O cronograma em relação aos dois assuntos é importante, mas as soluções são diferentes", disse Lagarde. O problema de liquidez, com o aumento dos custos para empréstimo, precisa ser enfrentado antes de se tornar um problema de solvência, destacou ela. As informações são da Dow Jones.
A pressão sobre os mercados financeiros chegou a um ponto que requer uma ação "coletiva, decisiva", dos países europeus, afirmou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde, nesta sexta-feira. O crescente custo pago por vários países para realizarem empréstimos na zona do euro é uma mostra de como a crise está se disseminando, notou ela, em entrevista à Globonews. "Os riscos de contágio na Europa se materializaram."
É improvável que uma saída para a crise europeia seja imediata, já que o processo de consultas democráticas leva tempo, apontou Lagarde. Segundo ela, o Banco Central Europeu (BCE) pode ter de assumir um papel maior na resposta à crise da zona do euro.
Lagarde disse que teve "algum conforto" diante do fato de que os líderes de França e Alemanha reconheceram nos últimos dias a necessidade de ações dos bancos centrais, e também com a tomada há dois dias de uma ação coordenada de bancos centrais para ajudar no combate à crise.
A diretora-gerente afirmou que serão necessárias soluções diferentes para aqueles países como a Grécia, que enfrentam problemas de solvência, e outros na zona do euro, que enfrentam problemas de liquidez. "O cronograma em relação aos dois assuntos é importante, mas as soluções são diferentes", disse Lagarde. O problema de liquidez, com o aumento dos custos para empréstimo, precisa ser enfrentado antes de se tornar um problema de solvência, destacou ela. As informações são da Dow Jones.