Mundo

FMI pede à UE programa de ajuda mais amplo para Irlanda

Segundo relatório do fundo, baixo crescimento e alto desemprego dificultam a volta do país ao mercado

A Irlanda deve receber até 85 bilhões de euros em ajuda da UE e do FMI (Jussi Ekholm/Stock.xchng)

A Irlanda deve receber até 85 bilhões de euros em ajuda da UE e do FMI (Jussi Ekholm/Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 12h57.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta sexta-feira que a República da Irlanda precisa de um programa de ajuda mais amplo da União Europeia (UE) para superar a grave crise de dívida soberana pela qual atravessa.

O organismo destacou em um relatório sobre a economia irlandesa que o baixo crescimento, o elevado desemprego, a crise em outros países da zona do euro e os rebaixamentos adicionais da qualificação da dívida põem em perigo a capacidade da República da Irlanda para retornar aos mercados.

Para evitar os riscos que pendem sobre o programa de reformas em andamento o FMI considera imprescindível um maior respaldo europeu à recuperação irlandesa.

Além disso, o organismo multilateral insistiu em seu relatório na necessidade de implementar nos prazos previstos a estratégia de recapitalização bancária.

O FMI desembolsou um total de 7,180 bilhões de euros, após o primeiro pagamento de 5,6 bilhões realizado em dezembro passado

A entidade anunciou no final de 2010 um fundo total de 21,8 bilhões de euros para o resgate da economia irlandesa de três anos de duração.

O Serviço Ampliado do Fondo (EFF, na sigla em inglês) faz parte do total dos 85 bilhões de euros que formam o pacote de ajuda internacional à República da Irlanda, no qual também participa a UE.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasEuropaFMIIrlandaPiigsUnião Europeia

Mais de Mundo

Trump pede apoio de evangélicos nas eleições de novembro

Bombardeio aéreo russo atinge prédio residencial e deixa três mortos e 37 feridos, afirma Ucrânia

Egito quer penalizar empresas turísticas pelas mortes de peregrinos em Meca

Governo colombiano inicia diálogo com dissidência das Farc

Mais na Exame