FMI diz que BCE deve assumir papel maior no combate à crise
Antes de reunião hoje entre a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, e o ministro da Economia da Grécia, autoridades discutiam como fortalecer o sistema bancário e manter a crise contida
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2011 às 15h27.
WASHINGTON (Reuters) - Uma autoridade sênior do Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou neste domingo que o Banco Central Europeu (BCE) é a única instituição poderosa o bastante para "alarmar" os mercados financeiros e evitar que a crise da dívida da zona do euro cause mais danos à economia global.
Antes de uma importante reunião na tarde deste domingo entre a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, e o ministro da Economia da Grécia, autoridades discutiam como fortalecer o sistema bancário da Europa e manter a crise contida.
O FMI disse que o fundo de resgate da União Europeia não poderia combatê-la sozinho.
"É muito importante que vejamos uma combinação do BCE e do Instrumento de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês)", disse Antonio Borges, diretor do departamento europeu do FMI, referindo-se ao fundo de resgate de 440 bilhões de euros (594 bilhões de dólares).
"O BCE é o único agente que pode realmente alarmar os mercados", acrescentou --uma consideração essencial, pois investidores estão cada vez mais céticos em acreditar que a Grécia pode evitar um default e que formuladores de políticas podem evitar a crise.
Analistas afirmam que, com esse valor, o fundo de resgate será insuficiente caso a crise se espalhe para além de Grécia, Portugal e Irlanda para economias muito maiores como Itália ou Espanha.
A Alemanha tem se mostrado relutante em colocar mais de seu próprio dinheiro para reforçar o fundo e, em vez disso, voltou seu foco para maneiras de elevar os fundos já existentes, possivelmente por meio do BCE.
A maior autoridade financeira da UE, Olli Rehn, disse no sábado que quanto antes os governos da região atribuírem mais poderes ao EFSF, a atenção se voltará para decidir como obter mais impacto com o dinheiro existente.
Analistas estimam que o fundo de resgate precisaria subir para ao menos 2 trilhões de euros para proteger Itália e Espanha caso a crise se espalhe.
WASHINGTON (Reuters) - Uma autoridade sênior do Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou neste domingo que o Banco Central Europeu (BCE) é a única instituição poderosa o bastante para "alarmar" os mercados financeiros e evitar que a crise da dívida da zona do euro cause mais danos à economia global.
Antes de uma importante reunião na tarde deste domingo entre a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, e o ministro da Economia da Grécia, autoridades discutiam como fortalecer o sistema bancário da Europa e manter a crise contida.
O FMI disse que o fundo de resgate da União Europeia não poderia combatê-la sozinho.
"É muito importante que vejamos uma combinação do BCE e do Instrumento de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês)", disse Antonio Borges, diretor do departamento europeu do FMI, referindo-se ao fundo de resgate de 440 bilhões de euros (594 bilhões de dólares).
"O BCE é o único agente que pode realmente alarmar os mercados", acrescentou --uma consideração essencial, pois investidores estão cada vez mais céticos em acreditar que a Grécia pode evitar um default e que formuladores de políticas podem evitar a crise.
Analistas afirmam que, com esse valor, o fundo de resgate será insuficiente caso a crise se espalhe para além de Grécia, Portugal e Irlanda para economias muito maiores como Itália ou Espanha.
A Alemanha tem se mostrado relutante em colocar mais de seu próprio dinheiro para reforçar o fundo e, em vez disso, voltou seu foco para maneiras de elevar os fundos já existentes, possivelmente por meio do BCE.
A maior autoridade financeira da UE, Olli Rehn, disse no sábado que quanto antes os governos da região atribuírem mais poderes ao EFSF, a atenção se voltará para decidir como obter mais impacto com o dinheiro existente.
Analistas estimam que o fundo de resgate precisaria subir para ao menos 2 trilhões de euros para proteger Itália e Espanha caso a crise se espalhe.