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Fiscais chineses são presos após morte de vendedor de frutas

Agentes de regulação do governo foram detidos após espancarem até a morte vendedor de melancias

Chineses ao redor do corpo do vendedor de melancias: agentes de regulação locais espancaram chinês até a morte por vender melancias em uma barraca de rua sem licença (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 10h09.

Pequim - Seis funcionários chineses do governo local envolvidos em um episódio de violência que levou à morte de um vendedor de melancias foram detidos, informaram nesta sexta-feira meios de comunicação locais.

Deng Zhengjia, de 56 anos, foi espancado até a morte na quarta-feira por agentes de regulação locais conhecidos como "chengguan" por vender melancias em uma barraca de rua sem licença, havia relatado a mídia chinesa anteriormente.

Os "chengguan" do município de Linwu, na província central de Hunan, chutaram e socaram Deng e utilizaram uma balança para atingir sua cabeça, segundo as notícias divulgadas, que citavam sua esposa.

Ele havia transferido sua barraca recentemente, de acordo com instruções recebidas dos "chengguan", e pago 100 iuanes (16 dólares) em multas, contou sua esposa.

O governo municipal realizou uma coletiva de imprensa na quinta-feira, disse o Beijing News, depois que a notícia provocou indignação na internet .

Seis "chengguan" envolvidos no incidente foram detidos pela polícia, informaram as autoridades locais, de acordo com as notícias.


Segundo as autoridades, as investigações preliminares mostram que os "chengguan" não lançaram a cabeça de Deng contra a balança e uma necropsia está sendo realizada.

Um site de notícias ligado ao governo do município disse que Deng caiu subitamente no chão e morreu durante uma discussão.

As autoridades negaram as informações de que a polícia teria retirado à força o corpo da cena do crime, afirmando que ele foi levado a pedido de seus parentes.

Os "chengguan", encarregados de fazer cumprir os regulamentos não-criminais nas cidades, têm sido acusados nos últimos tempos de abusar dos seus poderes, com vendedores ambulantes sendo um alvo comum da violência.

Eles "ganharam uma reputação de brutalidade e impunidade", afirmou um porta-voz do grupo Human Rights Watch no ano passado.

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Pequim - Seis funcionários chineses do governo local envolvidos em um episódio de violência que levou à morte de um vendedor de melancias foram detidos, informaram nesta sexta-feira meios de comunicação locais.

Deng Zhengjia, de 56 anos, foi espancado até a morte na quarta-feira por agentes de regulação locais conhecidos como "chengguan" por vender melancias em uma barraca de rua sem licença, havia relatado a mídia chinesa anteriormente.

Os "chengguan" do município de Linwu, na província central de Hunan, chutaram e socaram Deng e utilizaram uma balança para atingir sua cabeça, segundo as notícias divulgadas, que citavam sua esposa.

Ele havia transferido sua barraca recentemente, de acordo com instruções recebidas dos "chengguan", e pago 100 iuanes (16 dólares) em multas, contou sua esposa.

O governo municipal realizou uma coletiva de imprensa na quinta-feira, disse o Beijing News, depois que a notícia provocou indignação na internet .

Seis "chengguan" envolvidos no incidente foram detidos pela polícia, informaram as autoridades locais, de acordo com as notícias.


Segundo as autoridades, as investigações preliminares mostram que os "chengguan" não lançaram a cabeça de Deng contra a balança e uma necropsia está sendo realizada.

Um site de notícias ligado ao governo do município disse que Deng caiu subitamente no chão e morreu durante uma discussão.

As autoridades negaram as informações de que a polícia teria retirado à força o corpo da cena do crime, afirmando que ele foi levado a pedido de seus parentes.

Os "chengguan", encarregados de fazer cumprir os regulamentos não-criminais nas cidades, têm sido acusados nos últimos tempos de abusar dos seus poderes, com vendedores ambulantes sendo um alvo comum da violência.

Eles "ganharam uma reputação de brutalidade e impunidade", afirmou um porta-voz do grupo Human Rights Watch no ano passado.

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