Firma ligada a PMDB tem imagens de lobista com Rossi
Prova material mostra ligação do ex-ministro com o lobista Júlio Fróes
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2011 às 08h37.
Brasília - Apontada como principal prova material que poderia ligar o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi (PMDB) ao lobista Júlio Fróes, as imagens do sistema de segurança do ministério estão sob a guarda de uma empresa ligada ao PMDB.
A Juiz de Fora Vigilância Ltda. pertence a Nelson Ribeiro Neves, que é sócio do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) na Manchester Serviços Ltda., empresa que também tem contrato com o Ministério da Agricultura. Eunício é o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e tesoureiro do PMDB, que indicou o ministro da Agricultura.
Segundo o ministério, foram apagadas as imagens mais antigas do circuito interno da sede da pasta em Brasília, que poderiam confirmar as denúncias feitas pelo ex-presidente da Comissão de Licitação Israel Batista sobre a ação do lobista. Fróes é apontado como influente dentro do ministério, distribuidor de propina e organizador clandestino de licitações na pasta.
As imagens mais recentes das dependências da sede da Agricultura, e que ainda não foram apagadas, serão encaminhadas à Polícia Federal. Uma delas, conforme diz o próprio ministério, mostra Fróes chegando ao prédio pela entrada privativa, cumprimentando o segurança e logo depois saindo.
Não há informações se nas imagens haveria um possível encontro de Fróes com o ex-ministro. Pelo relato de Batista à Polícia Federal, Fróes entrava no prédio pela portaria privativa do ministro e seguia para os andares onde ficavam os gabinetes de Wagner Rossi e do ex-secretário-executivo Milton Ortolan, que pediu demissão após a revista Veja vinculá-lo ao lobista.
Batista disse desconfiar que as imagens do sistema de segurança podem ser editadas ou apagadas na tentativa de livrar o ex-ministro das denúncias de envolvimento com o lobista. "As imagens são subordinadas ao ministro. Meu medo é que sejam cortadas. O problema é esse", afirmou ao Estado antes do anúncio da demissão de Rossi. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasília - Apontada como principal prova material que poderia ligar o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi (PMDB) ao lobista Júlio Fróes, as imagens do sistema de segurança do ministério estão sob a guarda de uma empresa ligada ao PMDB.
A Juiz de Fora Vigilância Ltda. pertence a Nelson Ribeiro Neves, que é sócio do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) na Manchester Serviços Ltda., empresa que também tem contrato com o Ministério da Agricultura. Eunício é o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e tesoureiro do PMDB, que indicou o ministro da Agricultura.
Segundo o ministério, foram apagadas as imagens mais antigas do circuito interno da sede da pasta em Brasília, que poderiam confirmar as denúncias feitas pelo ex-presidente da Comissão de Licitação Israel Batista sobre a ação do lobista. Fróes é apontado como influente dentro do ministério, distribuidor de propina e organizador clandestino de licitações na pasta.
As imagens mais recentes das dependências da sede da Agricultura, e que ainda não foram apagadas, serão encaminhadas à Polícia Federal. Uma delas, conforme diz o próprio ministério, mostra Fróes chegando ao prédio pela entrada privativa, cumprimentando o segurança e logo depois saindo.
Não há informações se nas imagens haveria um possível encontro de Fróes com o ex-ministro. Pelo relato de Batista à Polícia Federal, Fróes entrava no prédio pela portaria privativa do ministro e seguia para os andares onde ficavam os gabinetes de Wagner Rossi e do ex-secretário-executivo Milton Ortolan, que pediu demissão após a revista Veja vinculá-lo ao lobista.
Batista disse desconfiar que as imagens do sistema de segurança podem ser editadas ou apagadas na tentativa de livrar o ex-ministro das denúncias de envolvimento com o lobista. "As imagens são subordinadas ao ministro. Meu medo é que sejam cortadas. O problema é esse", afirmou ao Estado antes do anúncio da demissão de Rossi. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.