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Filipinas declaram estado de calamidade por tufão "Bopha"

País já registra 459 mortos e 5,4 milhões de desabrigados em 26 províncias

Equipes de resgate carregam corpos de vítimas do tufão "Bopha", recuperados dos escombros arrastados pelas enchentes no sul das Filipinas (REUTERS / Erik de Castro)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2012 às 09h30.

Manila - O presidente das Filipinas , Benigno Aquino, declarou nestesábado o estado de calamidade nacional, como consequência dos danos causados pelo tufão "Bopha" que atravessou o país entre terça-feira e quinta-feira e deixou 459 mortos e 5,4 milhões de desabrigados em 26 províncias.

Fontes da presidência informaram que a proclamação permitirá agilizar a utilização dos fundos oficiais, a concessão de empréstimos a juros preferenciais e controlar os preços dos alimentos nas regiões mais castigadas, entre outras coisas.

As regiões de Mindanao e Visayas são as mais castigadas pelo tufão, que entrou no país com ventos sustentados de 175 km/h e chuvas incessantes.

O estado de calamidade foi decretado primeiro nas províncias do Vale de Compostela, Davao Oriental e Surigao do Sul, em Mindanao, de onde são quase todas as vítimas mortas.

Os últimos dados do Conselho Nacional de Prevenção e Resposta aos Desastres incluem 212 mil pessoas acolhidas em 297 centros de desabrigados e precisam de água potável, alimentos, roupa e remédios.


Ainda estão sem luz 35 municípios e 16 estradas e 18 pontes continuam intransitáveis.

"Pablo", o nome local que os filipinos deram ao furacão, destruiu mais de 21 mil casas e causou danos a outras mais de 16 mil.

Os danos provisórios à agricultura e as infraestruturas passam de US$ 100 milhões.

A prioridade das autoridades é atender às pessoas deslocadas, localizar os desaparecidos e restabelecer as comunicações e os serviços.

"Bopha" foi o pior tufão que passou pelo país neste ano e encerra uma temporada que começa geralmente em junho e termina em novembro.

O desmatamento, a proliferação das minas ilegais, a falta de infraestrutura e a favelização pioram os efeitos devastadores dos tufões e as inundações que afetam as Filipinas durante a época das monções.

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Fontes da presidência informaram que a proclamação permitirá agilizar a utilização dos fundos oficiais, a concessão de empréstimos a juros preferenciais e controlar os preços dos alimentos nas regiões mais castigadas, entre outras coisas.

As regiões de Mindanao e Visayas são as mais castigadas pelo tufão, que entrou no país com ventos sustentados de 175 km/h e chuvas incessantes.

O estado de calamidade foi decretado primeiro nas províncias do Vale de Compostela, Davao Oriental e Surigao do Sul, em Mindanao, de onde são quase todas as vítimas mortas.

Os últimos dados do Conselho Nacional de Prevenção e Resposta aos Desastres incluem 212 mil pessoas acolhidas em 297 centros de desabrigados e precisam de água potável, alimentos, roupa e remédios.


Ainda estão sem luz 35 municípios e 16 estradas e 18 pontes continuam intransitáveis.

"Pablo", o nome local que os filipinos deram ao furacão, destruiu mais de 21 mil casas e causou danos a outras mais de 16 mil.

Os danos provisórios à agricultura e as infraestruturas passam de US$ 100 milhões.

A prioridade das autoridades é atender às pessoas deslocadas, localizar os desaparecidos e restabelecer as comunicações e os serviços.

"Bopha" foi o pior tufão que passou pelo país neste ano e encerra uma temporada que começa geralmente em junho e termina em novembro.

O desmatamento, a proliferação das minas ilegais, a falta de infraestrutura e a favelização pioram os efeitos devastadores dos tufões e as inundações que afetam as Filipinas durante a época das monções.

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