Filha de presidente cubano diz que "votaria em Obama"
A sexóloga declarou apoio ao presidente americano depois que ele se pronunciou a favor do casamento homossexual
Da Redação
Publicado em 24 de maio de 2012 às 09h43.
São Francisco - A sexóloga cubana Mariela Castro, filha do presidente Raúl Castro, afirmou na quarta-feira que "votaria em (Barack) Obama para presidente", depois que o presidente americano se pronunciou a favor do casamento homossexual, durante uma conferência em San Francisco (oeste).
"Acredito que é algo que (Obama) realmente acredita (...) Se fosse cidadã americana, votaria em Obama para presidente", afirmou Castro em seu primeiro evento público na viagem a San Francisco para participar do Congresso da Associação de Estudos Latino-Americanos (LASA, em inglês).
"Acredito que é sincero e fala do coração", afirmou, segundo sua intérprete, sobre o anúncio de Obama na semana passada, com o qual se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos em exercício a apoiar o casamento homossexual, um tema social potencialmente explosivo, a apenas seis meses das presidenciais.
Mas Castro insistiu que os eleitores americanos devem pressionar seus governantes a "eliminar os bloqueios econômico e social" que caracterizaram a relação entre Estados Unidos e Cuba desde que seu tio, Fidel Castro, assumiu o poder na ilha, há cinco décadas.
"Não é justo. Não se pode permitir que um pequeno grupo de delinquentes continue manipulando e tornando difícil para Estados Unidos e Cuba ter uma relação", destacou.
"Temos muitas coisas em comum. Não deixem que nos separem", acrescentou.
Mariela Castro, de 50 anos, dirige desde o ano 2000 o Centro Nacional de Educação Sexual (Cenesex), a partir do qual leva adiante sua luta contra a homofobia.
São Francisco - A sexóloga cubana Mariela Castro, filha do presidente Raúl Castro, afirmou na quarta-feira que "votaria em (Barack) Obama para presidente", depois que o presidente americano se pronunciou a favor do casamento homossexual, durante uma conferência em San Francisco (oeste).
"Acredito que é algo que (Obama) realmente acredita (...) Se fosse cidadã americana, votaria em Obama para presidente", afirmou Castro em seu primeiro evento público na viagem a San Francisco para participar do Congresso da Associação de Estudos Latino-Americanos (LASA, em inglês).
"Acredito que é sincero e fala do coração", afirmou, segundo sua intérprete, sobre o anúncio de Obama na semana passada, com o qual se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos em exercício a apoiar o casamento homossexual, um tema social potencialmente explosivo, a apenas seis meses das presidenciais.
Mas Castro insistiu que os eleitores americanos devem pressionar seus governantes a "eliminar os bloqueios econômico e social" que caracterizaram a relação entre Estados Unidos e Cuba desde que seu tio, Fidel Castro, assumiu o poder na ilha, há cinco décadas.
"Não é justo. Não se pode permitir que um pequeno grupo de delinquentes continue manipulando e tornando difícil para Estados Unidos e Cuba ter uma relação", destacou.
"Temos muitas coisas em comum. Não deixem que nos separem", acrescentou.
Mariela Castro, de 50 anos, dirige desde o ano 2000 o Centro Nacional de Educação Sexual (Cenesex), a partir do qual leva adiante sua luta contra a homofobia.