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Fifa orienta emissoras de TV a respeitar imagens de mulheres na Copa

A Fifa corrigiu informação que as emissoras deveriam evitar mostrar mulheres bonitas nos estádios, e forneceu orientações para evitar erotização feminina

Assédio: pelo menos 30 casos de assédio contra mulheres foram registrados por torcedoras, além de quinze jornalistas (Lee Smith/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de julho de 2018 às 14h46.

Última atualização em 13 de julho de 2018 às 14h53.

Moscou - A Fifa não ordenou que as emissoras evitem mostrar, nos estádios, mulheres bonitas. A entidade, porém, orientou a transmissão a não denegrir a imagem de mulheres, com focos que possam sugerir uma erotização das arquibancadas.

Na quinta-feira, agências de notícia publicaram informações de que haveria uma orientação para que as imagens evitassem "mulheres bonitas", diante da repercussão de escândalos de assédio sexual e do comportamento de torcedores, inclusive brasileiros. Segundo a entidade Fare, parceira da Fifa, pelo menos 30 casos de assédio contra mulheres foram registrados por torcedores, além de quinze jornalistas.

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A Fifa confirmou que houve uma decisão em relação à forma de mostrar imagens de torcedores. Mas não que isso signifique evitar "mulheres bonitas". "A Fifa emitiu um guia para o direito de partidas da emissão de televisão em relação a uma série de áreas relacionadas com a cobertura, inclusive o ambiente dos estádios e de torcedores", afirmou a entidade, em um comunicado.

"Preferimos que a cobertura evite focos exagerados e prolongados que possam levar à sugestão de conotações sexuais ou uma tendência de gênero", completou a entidade.

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