Fidel Castro acusa EUA e UE de 'campanha mentirosa' contra Cuba
Fidel diz que a condenação estrangeira do caso da morte de um dissidente político cubano Wilman Villar é uma amostra do 'incrível cinismo que gera a decadência do Ocidente'
Da Redação
Publicado em 25 de janeiro de 2012 às 13h10.
Havana - O ex-presidente cubano Fidel Castro acusou nesta quarta-feira a União Europeia e os Estados Unidos de realizarem 'uma campanha mentirosa' contra a ilha ao atacarem o país no caso da morte do preso Wilman Villar.
Segundo a dissidência interna cubana, Villar era membro de um partido opositor e morreu após uma greve de fome de 50 dias. As autoridades da ilha negam a acusação.
Num artigo da sua série 'Reflexiones', publicado nesta quarta-feira na imprensa cubana , Fidel, que está com 85 anos, diz que a condenação do caso por parte da UE e dos EUA é uma amostra do 'incrível cinismo que gera a decadência do Ocidente'. O povo cubano 'não poderá ser jamais pressionado nem chantageado pelos inimigos', acrescenta.
Fidel lamentou as acusações e condenações, que classificou como 'descaradas mentiras' criadas para atacar Cuba. O líder também afirma que a UE deve se preocupar mais em 'salvar o euro', resolver o 'desemprego crônico' e responder os ativistas europeus, que são tratados como caso de polícia.
'Não ignoramos que agora na Espanha governam os admiradores de (Francisco) Franco', escreveu Fidel Castro sobre o atual Executivo do conservador Partido Popular.
Sobre os EUA, o ex-comandante-em-chefe de Cuba menciona o processo de escolha do candidato presidencial do Partido Republicano e diz que as atuais primárias são o maior conjunto de 'idiotices e ignorância' que já escutou.
Nesta semana, os pré-candidatos republicanos Newt Gingrich e Rick Santorum defenderam o uso de operações secretas de espionagem como forma de derrubar o regime dos irmãos Fidel e Raúl Castro, que governam Cuba desde 1959.
Nos últimos dias, governos como dos Estados Unidos e da Espanha condenaram a morte de Wilman Villar, um preso de 31 anos que pertencia desde setembro à dissidente União Patriótica de Cuba e que faleceu após uma greve de fome na prisão de 50 dias, segundo seus familiares e a oposição do país.
Cuba negou que Villar fosse um preso político e que estivesse em greve de fome.
Fidel Castro, que liderou a revolução cubana que conquistou o poder na ilha em 1959, retirou-se do poder por causa de uma doença em 2006, e desde então quem governa o país é seu irmão, Raúl. EFE
Havana - O ex-presidente cubano Fidel Castro acusou nesta quarta-feira a União Europeia e os Estados Unidos de realizarem 'uma campanha mentirosa' contra a ilha ao atacarem o país no caso da morte do preso Wilman Villar.
Segundo a dissidência interna cubana, Villar era membro de um partido opositor e morreu após uma greve de fome de 50 dias. As autoridades da ilha negam a acusação.
Num artigo da sua série 'Reflexiones', publicado nesta quarta-feira na imprensa cubana , Fidel, que está com 85 anos, diz que a condenação do caso por parte da UE e dos EUA é uma amostra do 'incrível cinismo que gera a decadência do Ocidente'. O povo cubano 'não poderá ser jamais pressionado nem chantageado pelos inimigos', acrescenta.
Fidel lamentou as acusações e condenações, que classificou como 'descaradas mentiras' criadas para atacar Cuba. O líder também afirma que a UE deve se preocupar mais em 'salvar o euro', resolver o 'desemprego crônico' e responder os ativistas europeus, que são tratados como caso de polícia.
'Não ignoramos que agora na Espanha governam os admiradores de (Francisco) Franco', escreveu Fidel Castro sobre o atual Executivo do conservador Partido Popular.
Sobre os EUA, o ex-comandante-em-chefe de Cuba menciona o processo de escolha do candidato presidencial do Partido Republicano e diz que as atuais primárias são o maior conjunto de 'idiotices e ignorância' que já escutou.
Nesta semana, os pré-candidatos republicanos Newt Gingrich e Rick Santorum defenderam o uso de operações secretas de espionagem como forma de derrubar o regime dos irmãos Fidel e Raúl Castro, que governam Cuba desde 1959.
Nos últimos dias, governos como dos Estados Unidos e da Espanha condenaram a morte de Wilman Villar, um preso de 31 anos que pertencia desde setembro à dissidente União Patriótica de Cuba e que faleceu após uma greve de fome na prisão de 50 dias, segundo seus familiares e a oposição do país.
Cuba negou que Villar fosse um preso político e que estivesse em greve de fome.
Fidel Castro, que liderou a revolução cubana que conquistou o poder na ilha em 1959, retirou-se do poder por causa de uma doença em 2006, e desde então quem governa o país é seu irmão, Raúl. EFE