Policiais e manifestantes contra as mudanças climáticas durante protesto em estação de trem em Londres. (Henry Nicholls/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 22 de junho de 2022 às 09h19.
Última atualização em 22 de junho de 2022 às 09h20.
Os ferroviários do Reino Unido iniciaram nesta terça-feira, 21, uma greve de três dias, a mais longa em 30 anos, para defender empregos e salários diante da inflação fora de controle. Mas o impacto da paralisação foi reduzido em razão da nova capacidade de muitos britânicos trabalharem de casa.
A greve ocorre após o primeiro-ministro, Boris Johnson, sobreviver a um voto de desconfiança. Ele teve queda de popularidade e está sob pressão desde a divulgação do escândalo "Partygate", quando festas foram realizadas na sede do governo durante o período de confinamento da pandemia.
Ontem, metade das linhas ferroviárias não funcionou. Em outras, um trem em cada cinco operava. Em vez da multidão habitual da hora do rush, apenas alguns passageiros perambulavam pela estação King's Cross, de Londres, procurando nos quadros de avisos os poucos trens disponíveis. A maioria disse que simpatizava com a greve.
O premiê disse que a greve prejudicaria as empresas que ainda se recuperam da covid-19. Para os sindicatos, o movimento marca o início de um "verão de descontentamento" - professores, médicos, garis e até advogados analisam ações semelhantes.
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