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FBI adverte que fim do EI provocará "diáspora" terrorista

O EI declarou no final de junho de 2014 um califado na Síria e Iraque, onde conquistou zonas do norte e do centro de ambos países


	Estado Islâmico: "Uma vez destruído o califado, é preciso manter o olho no seguinte movimento", afirmou
 (AFP)

Estado Islâmico: "Uma vez destruído o califado, é preciso manter o olho no seguinte movimento", afirmou (AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2016 às 14h34.

Washington - O diretor do FBI, James Comey, opinou nesta quinta-feira que o Estado Islâmico (EI) pode seguir sendo uma ameaça terrorista quando o "califado" for derrotado na Síria e no Iraque, ao desencadear uma "diáspora" de terroristas.

Comey disse em uma audiência perante o Congresso que "uma vez o califado fique esmagado, o EI estará mais desesperado por mostrar sua vitalidade e para isso pode recorrer a mais ataques assimétricos e mais esforços terroristas".

"Uma vez destruído o califado, é preciso manter o olho no seguinte movimento", afirmou.

O EI declarou no final de junho de 2014 um califado na Síria e Iraque, onde conquistou zonas do norte e do centro de ambos países, mas a pressão militar das forças curdas, iraquianas e os bombardeios aéreos dos Estados Unidos e seus aliados estão diminuindo essa extensão.

Em uma audiência do Comitê de Segurança Nacional da Câmara dos Representantes, os congressistas quiseram conhecer detalhes sobre a ameaça que seria o fim do controle territorial do EI com a libertação de Mossul (Iraque) e Al Raqqa (Síria).

"Vai haver uma diáspora desde o califado e esses milhares de combatentes vão acabar fugindo para alguma parte", explicou Comey, que acrescentou que o FBI trabalha para vigiar os movimentos desses terroristas "antes que cheguem aos Estados Unidos e acabem com vidas de inocentes".

O secretário de Segurança Nacional, Jeh Johnson, afirmou que há progressos na debilitação do EI, mas é preciso seguir monitorando com o mesmo nível de intensidade a capacidade do grupo para realizar ataques externos e inspirar outros radicais.

"De nenhuma maneira consideramos que a capacidade do EI de cometer ataques externos ou com atores radicalizados ou inspirados nele tenha diminuído (...) Não podemos baixar a guarda", asseverou Johnson.

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