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Faxina em ministério desgasta partido, admite Sarney

O presidente do Senado ainda defendeu a "reputação ilibada" de Pedro Novais (PMDB), ministro do Turismo, pasta que teve 38 pessoas presas nesta terça-feira

Sarney se eximiu da indicação do deputado maranhense Pedro Novais (PMDB) para a pasta, e de qualquer outro membro do ministério (José Cruz/ABr)

Sarney se eximiu da indicação do deputado maranhense Pedro Novais (PMDB) para a pasta, e de qualquer outro membro do ministério (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2011 às 13h05.

Brasília - Após defender a "reputação ilibada" do ministro do Turismo, Pedro Novais, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), reconheceu que a 'faxina' num ministério comandado pelo PMDB desgasta o partido. "Não tem dúvida que um assunto dessa natureza desgasta o partido, agora acho que deve se investigar o máximo possível até onde possa investigar', defendeu. "Ninguém está isento de qualquer investigação, então eu acho que as investigações devem ser aprofundadas e as providências tomadas".

O senador disse que não conhece o secretário-executivo da pasta, Frederico Silva da Costa, e o secretário de Desenvolvimento do Turismo, o ex-deputado Colbert Martins (PMDB-BA), incluídos na lista de servidores da pasta, presos nesta manhã pela Polícia Federal.

Ele defendeu a faxina na área de turismo ou em qualquer outra pasta. "Onde tiver irregularidade, o governo deve agir com energia para que realmente ele possa cumprir com a missão de (dar) à administração pública um nível de honestidade que necessita e deseja o povo e a própria administração", justificou.

Sarney se eximiu da indicação do deputado maranhense Pedro Novais (PMDB) para a pasta, e de qualquer outro membro do ministério. "A bancada da Câmara ficou de indicar o (titular) para o Ministério do Turismo, e a bancada do Senado, de indicar outro ministro, o de Minas e Energia. De maneira que o ministro (Novais) foi indicado pela Câmara", afirmou.

Disse ainda ter sido surpreendido pela escolha do nome de Novais. "Quando tive conhecimento, eu não sabia que o nome dele seria escolhido", informou. "Eu, por exemplo, não conheço quem é esse secretário que foi preso, não sei nem o seu nome, nunca o vi e também nunca tive nenhuma informação a respeito de qualquer assunto no ministério", disse o senador.

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