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Fatah e Hamas fecham acordo para formar governo palestino

O acordo-surpresa foi promovido pelo Egito e seguiu-se a negociações secretas entre os dois lados, que travaram uma breve guerra civil em 2007

Mahmoud Abbas, presidente plaestino, do Fatah: população vinha pedindo reiteradamente que seus líderes resolvessem as profundas divisões (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2011 às 19h48.

Cairo - O movimento Fatah, do presidente palestino Mahmoud Abbas, selou um acordo com o grupo rival Hamas para formar um governo interino e estabelecer a data para uma eleição geral, anunciaram autoridades nesta quarta-feira.

O acordo-surpresa foi promovido pelo Egito e seguiu-se a negociações secretas entre os dois lados, que travaram uma breve guerra civil em 2007 que deixou o Hamas no controle da Faixa de Gaza, e Abbas, que tem o apoio do Ocidente, à frente da Cisjordânia.

A unidade palestina é considerada crucial para reviver qualquer perspectiva para um Estado palestino independente.

"Concordamos em formar um governo composto por figuras independentes que começarão com os preparativos para uma eleição presidencial e parlamentar", disse Azzam al-Ahmad, o líder da equipe de negociação do Fatah no Cairo. "As eleições ocorrerão daqui a oito meses", acrescentou.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o acordo não vai assegurar a paz no Oriente Médio e pediu a Abbas que continue afastado do movimento islâmico Hamas.

"A Autoridade Palestina precisa escolher entre a paz com Israel ou a paz com o Hamas. Não há possibilidade de paz com ambos", disse Netanyahu em comunicado transmitido na TV.

A população palestina vinha pedindo reiteradamente que seus líderes resolvessem as profundas divisões, mas os analistas por muito tempo argumentaram que as diferenças entre os dois lados em questões como segurança e diplomacia eram muito grandes para se chegar a um acordo.

Mahmoud al-Zahar, líder sênior do Hamas que participou das conversações, disse que o acordo abrange cinco pontos, incluindo eleições, formação de um governo interino de união e a união das forças de segurança.

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Cairo - O movimento Fatah, do presidente palestino Mahmoud Abbas, selou um acordo com o grupo rival Hamas para formar um governo interino e estabelecer a data para uma eleição geral, anunciaram autoridades nesta quarta-feira.

O acordo-surpresa foi promovido pelo Egito e seguiu-se a negociações secretas entre os dois lados, que travaram uma breve guerra civil em 2007 que deixou o Hamas no controle da Faixa de Gaza, e Abbas, que tem o apoio do Ocidente, à frente da Cisjordânia.

A unidade palestina é considerada crucial para reviver qualquer perspectiva para um Estado palestino independente.

"Concordamos em formar um governo composto por figuras independentes que começarão com os preparativos para uma eleição presidencial e parlamentar", disse Azzam al-Ahmad, o líder da equipe de negociação do Fatah no Cairo. "As eleições ocorrerão daqui a oito meses", acrescentou.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o acordo não vai assegurar a paz no Oriente Médio e pediu a Abbas que continue afastado do movimento islâmico Hamas.

"A Autoridade Palestina precisa escolher entre a paz com Israel ou a paz com o Hamas. Não há possibilidade de paz com ambos", disse Netanyahu em comunicado transmitido na TV.

A população palestina vinha pedindo reiteradamente que seus líderes resolvessem as profundas divisões, mas os analistas por muito tempo argumentaram que as diferenças entre os dois lados em questões como segurança e diplomacia eram muito grandes para se chegar a um acordo.

Mahmoud al-Zahar, líder sênior do Hamas que participou das conversações, disse que o acordo abrange cinco pontos, incluindo eleições, formação de um governo interino de união e a união das forças de segurança.

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