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Farc e governo dispostos a selar acordo de paz em breve

Os negociadores de paz de ambas as partes se reuniram com Castro no âmbito das negociações que realizam desde 2012 em Havana

Negociações de paz: "foi constatado o interesse compartilhado de continuar avançando para alcançar, no prazo mais breve possível" (Enrique De La Osa / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 07h45.

O governo da Colômbia e a guerrilha das Farc estão empenhados em assinar a paz no "prazo mais breve possível", expressaram durante uma reunião em Havana com o presidente cubano Raúl Castro, cujo país atua como fiador dos diálogos.

Os negociadores de paz de ambas as partes se reuniram com Castro no âmbito das negociações que realizam desde 2012 em Havana, e com as quais buscam terminar com mais de meio século de luta armada na Colômbia, revelaram os meios de comunicação estatais através de uma nota.

No encontro, acrescentaram, "foi constatado o interesse compartilhado de continuar avançando para alcançar, no prazo mais breve possível, um acordo que permita colocar fim ao conflito de mais de 50 anos e conquistar uma paz estável e duradoura na Colômbia".

Castro se reuniu com a chanceler da Colômbia, María Ángela Holguín, Humberto de la Calle e Sergio Jaramillo, que formam a delegação de paz do governo de Juan Manuel Santos.

Do lado das Farc participaram Iván Márquez, Pastor Alape e Carlos Antonio Lozada, afirmaram os meios de comunicação cubanos, que transmitiram imagens do encontro.

Em 2015 as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo de Santos se comprometeram a finalizar as negociações no dia 23 de março.

As partes planejam selar nesta data um acordo para colocar fim a um dos conflitos armados mais antigos do mundo, após o qual os rebeldes se tornariam um partido político.

No entanto, o grupo comunista advertiu nesta semana que é pouco provável que seja cumprido o prazo fixado, devido a obstáculos significativos nos diálogos.

As Farc e o governo fecharam parcialmente quatro dos seis pontos da negociação: problema agrário (origem do confronto), cultivo e tráfico de drogas ilegais, reparação das vítimas e participação política dos guerrilheiros depois que eles depuserem suas armas.

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O governo da Colômbia e a guerrilha das Farc estão empenhados em assinar a paz no "prazo mais breve possível", expressaram durante uma reunião em Havana com o presidente cubano Raúl Castro, cujo país atua como fiador dos diálogos.

Os negociadores de paz de ambas as partes se reuniram com Castro no âmbito das negociações que realizam desde 2012 em Havana, e com as quais buscam terminar com mais de meio século de luta armada na Colômbia, revelaram os meios de comunicação estatais através de uma nota.

No encontro, acrescentaram, "foi constatado o interesse compartilhado de continuar avançando para alcançar, no prazo mais breve possível, um acordo que permita colocar fim ao conflito de mais de 50 anos e conquistar uma paz estável e duradoura na Colômbia".

Castro se reuniu com a chanceler da Colômbia, María Ángela Holguín, Humberto de la Calle e Sergio Jaramillo, que formam a delegação de paz do governo de Juan Manuel Santos.

Do lado das Farc participaram Iván Márquez, Pastor Alape e Carlos Antonio Lozada, afirmaram os meios de comunicação cubanos, que transmitiram imagens do encontro.

Em 2015 as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo de Santos se comprometeram a finalizar as negociações no dia 23 de março.

As partes planejam selar nesta data um acordo para colocar fim a um dos conflitos armados mais antigos do mundo, após o qual os rebeldes se tornariam um partido político.

No entanto, o grupo comunista advertiu nesta semana que é pouco provável que seja cumprido o prazo fixado, devido a obstáculos significativos nos diálogos.

As Farc e o governo fecharam parcialmente quatro dos seis pontos da negociação: problema agrário (origem do confronto), cultivo e tráfico de drogas ilegais, reparação das vítimas e participação política dos guerrilheiros depois que eles depuserem suas armas.

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