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FARC dizem a militares que 2015 "será decisivo para paz"

A mensagem diz ainda que a declaração de cessar-fogo unilateral "é também um gesto de humanidade com a nossa contraparte no campo de combate"

Soldados das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) monitoram área de mata em Caquetá, sul da Colômbia (Pedro Ugarte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2014 às 07h51.

Bogotá - As FARC emitiram nesta quinta-feira uma mensagem aos militares e policiais da Colômbia em que afirmam que "ninguém quer ser o último morto de uma guerra que caminha para fim" e que o ano de 2015 "será decisivo para a paz".

"O ano que está para começar será decisivo para a paz da Colômbia", disseram as FARC, garantindo que a presença de militares ativos nas negociações de paz com o governo desde novembro de 2012 em Cuba "garante a construção de um acordo digno para as duas partes".

A mensagem, publicada no site farc-ep.co e assinada pelo secretariado das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, diz ainda que a declaração de cessar-fogo unilateral que a guerrilha pôs em vigor no sábado passado "é também um gesto de humanidade com a nossa contraparte no campo de combate".

"Se realmente o que buscamos é o fim do conflito, tal como está acordado na agenda (dos diálogos de Cuba), não tem sentido nenhum que haja mais mortos, feridos e afetados por causa do mesmo", ressaltam.

"Vocês e nós, que conhecemos a realidade do confronto, sabemos que ninguém quer ser o último morto de uma guerra que caminha para o seu fim", completaram os rebeldes.

Esta é a segunda mensagem de Natal enviada pelas FARC, que na quarta-feira divulgaram outra mensagem pública em que pedem a todos os setores da sociedade colombiana que somem esforços pela paz.

Na carta desta quinta-feira, em que os guerrilheiros se dirigem aos militares da Colômbia como "compatriotas", as FARC também se referem às famílias de seus antigos inimigos.

"É nosso desejo sincero que estas festividades de Natal e Ano Novo, sem as angústias da guerra e a ansiedade pelo retorno incerto ao lar de seus familiares militares, sejam o prelúdio da paz definitiva merecida pelo nosso povo".

As FARC são a maior guerrilha de Colômbia, com cerca 8.000 homens em suas fileiras e mais de 50 anos de luta armada.

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Bogotá - As FARC emitiram nesta quinta-feira uma mensagem aos militares e policiais da Colômbia em que afirmam que "ninguém quer ser o último morto de uma guerra que caminha para fim" e que o ano de 2015 "será decisivo para a paz".

"O ano que está para começar será decisivo para a paz da Colômbia", disseram as FARC, garantindo que a presença de militares ativos nas negociações de paz com o governo desde novembro de 2012 em Cuba "garante a construção de um acordo digno para as duas partes".

A mensagem, publicada no site farc-ep.co e assinada pelo secretariado das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, diz ainda que a declaração de cessar-fogo unilateral que a guerrilha pôs em vigor no sábado passado "é também um gesto de humanidade com a nossa contraparte no campo de combate".

"Se realmente o que buscamos é o fim do conflito, tal como está acordado na agenda (dos diálogos de Cuba), não tem sentido nenhum que haja mais mortos, feridos e afetados por causa do mesmo", ressaltam.

"Vocês e nós, que conhecemos a realidade do confronto, sabemos que ninguém quer ser o último morto de uma guerra que caminha para o seu fim", completaram os rebeldes.

Esta é a segunda mensagem de Natal enviada pelas FARC, que na quarta-feira divulgaram outra mensagem pública em que pedem a todos os setores da sociedade colombiana que somem esforços pela paz.

Na carta desta quinta-feira, em que os guerrilheiros se dirigem aos militares da Colômbia como "compatriotas", as FARC também se referem às famílias de seus antigos inimigos.

"É nosso desejo sincero que estas festividades de Natal e Ano Novo, sem as angústias da guerra e a ansiedade pelo retorno incerto ao lar de seus familiares militares, sejam o prelúdio da paz definitiva merecida pelo nosso povo".

As FARC são a maior guerrilha de Colômbia, com cerca 8.000 homens em suas fileiras e mais de 50 anos de luta armada.

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