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Farc afirmam que processo de paz colombiano não fracassará

O chefe negociador das Farc considerou que não é verdade que os diálogos sejam uma maneira de ganhar tempo para que o grupo recupere terreno militar

Iván Márquez, negociador das Farc: "É preciso que as duas partes queiram chegar a um acordo, e creio que essa é a situação que estamos vivendo nesta nova tentativa para conseguir esse propósito" (Adalberto Roque/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 09h41.

O chefe negociador das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ), conhecido como Iván Márquez, garantiu que os diálogos de paz com o governo colombiano não vão fracassar como outros processos, porque “há uma determinação das partes para procurar fórmulas” a fim de acabar com o conflito.

“Isso é importante. É preciso que as duas partes queiram chegar a um acordo, e creio que essa é a situação que estamos vivendo nesta nova tentativa para conseguir esse propósito superior aqui em Havana”, afirmou em entrevista ao canal Univision.

O chefe negociador das Farc considerou que não é verdade que os diálogos sejam uma maneira de ganhar tempo para que o grupo recupere terreno militar que perdeu nos últimos anos.

“Creio que este processo que levamos a cabo aqui em Havana [capital de Cuba] não se inverte, não tem marcha atrás. Esperamos que a contraparte também se disponha a obstruir e dessa maneira pensamos que, relativamente em pouco tempo, poderemos chegar à assinatura do acordo final”, disse.

O governo do presidente Juan Manuel Santos e a maior guerrilha da Colômbia negociam desde 2012, em Cuba, um acordo de paz para pôr fim a mais de meio século de conflito armado no país.

O governo colombiano e a guerrilha das Farc retomaram, no início deste mês, as negociações de paz, uma semana após o anúncio de um acordo judicial entre as duas partes, um avanço decisivo para um acordo de paz definitivo, que pode ser firmado em seis meses.

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“Isso é importante. É preciso que as duas partes queiram chegar a um acordo, e creio que essa é a situação que estamos vivendo nesta nova tentativa para conseguir esse propósito superior aqui em Havana”, afirmou em entrevista ao canal Univision.

O chefe negociador das Farc considerou que não é verdade que os diálogos sejam uma maneira de ganhar tempo para que o grupo recupere terreno militar que perdeu nos últimos anos.

“Creio que este processo que levamos a cabo aqui em Havana [capital de Cuba] não se inverte, não tem marcha atrás. Esperamos que a contraparte também se disponha a obstruir e dessa maneira pensamos que, relativamente em pouco tempo, poderemos chegar à assinatura do acordo final”, disse.

O governo do presidente Juan Manuel Santos e a maior guerrilha da Colômbia negociam desde 2012, em Cuba, um acordo de paz para pôr fim a mais de meio século de conflito armado no país.

O governo colombiano e a guerrilha das Farc retomaram, no início deste mês, as negociações de paz, uma semana após o anúncio de um acordo judicial entre as duas partes, um avanço decisivo para um acordo de paz definitivo, que pode ser firmado em seis meses.

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