Familiares de vítimas do MH370 rejeitam compensação
Eles exigem acesso à "verdade"
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 10h29.
Pequim - Os familiares das vítimas chinesas do voo MH370 da Malaysia Airlines , que desapareceu em março do ano passado em um fato qualificado nesta quinta-feira como "acidente" pelo governo malaio, rejeitam receber a compensação que é oferecida pela companhia aérea por conta do acidente.
"Não aceitamos sua conclusão. Que evidências têm para concluir que foi um acidente?. Devem continuar investigando. Queremos a verdade", afirmou em declarações à Agência Efe Steven Wang, que atua como porta-voz do grupo de familiares dos passageiros chineses que embarcaram no voo MH370, no total, 153 pessoas.
As famílias chinesas não planejam, por enquanto, realizar nenhum ato de protesto, depois que as autoridades restringiram a manifestação pública de suas denúncias nas últimas ocasiões.
As autoridades da Malásia declararam hoje como acidente o desaparecimento do avião de Malaysia Airlines em 8 de março do ano passado e como supostamente mortas as 239 pessoas que estavam a bordo, por isso que os familiares das vítimas poderão iniciar o processo para reivindicar compensações por parte da companhia aérea.
"Acho que ninguém aceitará (a compensação econômica). Eu serei o primeiro. Não têm nenhuma base para encerrar este caso", denunciou Wang, cuja mãe estava no avião desaparecido há quase um ano.
O jovem, que se encarregou de transferir a crítica dos parentes através do contato com os meios de comunicação durante estes meses de dados confusos e nos quais não foram encontradas partes do aparelho apesar da intensa busca, considera que a Malásia está ocultando dados.
Essa é a sensação compartilhada pelos parentes chineses que, desde o primeiro momento do fato, se queixaram da desinformação e da falta de contato direto com a companhia e com o governo malaio, que liderou a busca.
"Não sabemos muitíssimas coisas. Eles também não. Por que se acham no direito de acabar com a história?", questionou Wang.
Apesar de sua crítica, as famílias chinesas não planejam, por enquanto, realizar nenhum ato de protesto, depois que as autoridades chinesas restringiram a manifestação pública de suas denúncias nas últimas ocasiões.
O governo chinês pediu hoje à Malásia que cumpra com sua obrigação de pagar os familiares das vítimas e pediu que siga com a busca do avião "de forma imediata".
Além disso, reafirmou sua disposição a tentar encontrar o aparelho, que desapareceu após partir de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo e após mudar a rota de forma "deliberada", segundo os analistas.
O intenso rastreamento internacional que foi realizado então por mar, terra e ar, e que se alargou até hoje, não conseguiu resolver este caso, que já se transformou em um dos maiores mistérios da história da aviação.
*Matéria atualizada às 11h29
Pequim - Os familiares das vítimas chinesas do voo MH370 da Malaysia Airlines , que desapareceu em março do ano passado em um fato qualificado nesta quinta-feira como "acidente" pelo governo malaio, rejeitam receber a compensação que é oferecida pela companhia aérea por conta do acidente.
"Não aceitamos sua conclusão. Que evidências têm para concluir que foi um acidente?. Devem continuar investigando. Queremos a verdade", afirmou em declarações à Agência Efe Steven Wang, que atua como porta-voz do grupo de familiares dos passageiros chineses que embarcaram no voo MH370, no total, 153 pessoas.
As famílias chinesas não planejam, por enquanto, realizar nenhum ato de protesto, depois que as autoridades restringiram a manifestação pública de suas denúncias nas últimas ocasiões.
As autoridades da Malásia declararam hoje como acidente o desaparecimento do avião de Malaysia Airlines em 8 de março do ano passado e como supostamente mortas as 239 pessoas que estavam a bordo, por isso que os familiares das vítimas poderão iniciar o processo para reivindicar compensações por parte da companhia aérea.
"Acho que ninguém aceitará (a compensação econômica). Eu serei o primeiro. Não têm nenhuma base para encerrar este caso", denunciou Wang, cuja mãe estava no avião desaparecido há quase um ano.
O jovem, que se encarregou de transferir a crítica dos parentes através do contato com os meios de comunicação durante estes meses de dados confusos e nos quais não foram encontradas partes do aparelho apesar da intensa busca, considera que a Malásia está ocultando dados.
Essa é a sensação compartilhada pelos parentes chineses que, desde o primeiro momento do fato, se queixaram da desinformação e da falta de contato direto com a companhia e com o governo malaio, que liderou a busca.
"Não sabemos muitíssimas coisas. Eles também não. Por que se acham no direito de acabar com a história?", questionou Wang.
Apesar de sua crítica, as famílias chinesas não planejam, por enquanto, realizar nenhum ato de protesto, depois que as autoridades chinesas restringiram a manifestação pública de suas denúncias nas últimas ocasiões.
O governo chinês pediu hoje à Malásia que cumpra com sua obrigação de pagar os familiares das vítimas e pediu que siga com a busca do avião "de forma imediata".
Além disso, reafirmou sua disposição a tentar encontrar o aparelho, que desapareceu após partir de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo e após mudar a rota de forma "deliberada", segundo os analistas.
O intenso rastreamento internacional que foi realizado então por mar, terra e ar, e que se alargou até hoje, não conseguiu resolver este caso, que já se transformou em um dos maiores mistérios da história da aviação.
*Matéria atualizada às 11h29