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Familiares de vítimas da Germanwings podem entrar com ações

As famílias de vítimas do acidente aéreo da Germanwings consideram entrar com uma ação nos Estados Unidos caso não consigam chegar a um acordo com a Lufthansa

Avião da Germanwings: negociações sobre compensações com a Lufthansa devem começar em breve (Henning Kaiser/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2015 às 15h44.

Frankfurt - As famílias de vítimas do acidente aéreo da Germanwings consideram entrar com uma ação nos Estados Unidos caso não consigam chegar a um acordo com a companhia aérea Lufthansa , proprietária da Germanwings, na Alemanha, afirmou um advogado que representa os familiares neste domingo.

As negociações sobre compensações com a Lufthansa devem começar em breve e o advogado, Elmar Giemulla, disse à Reuters que espera que a companhia indenize as famílias pelos danos provocados pelo prejuízo emocional causado pelo acidente.

"Se a companhia não estiver preparada para isso, entretanto, procuraremos seriamente entrar com uma ação nos Estados Unidos", disse Giemulla, acrescentando que estava representando 21 famílias, incluindo as dos alunos da escola alemã que morreram na tragédia.

Todas as 150 pessoas a bordo da aeronave morreram no acidente de 24 de março. Investigadores acreditam que o copiloto Andreas Lubitz, que tinha um histórico de depressão, deliberadamente bateu o avião contra uma montanha na região dos Alpes franceses, depois de trancar o capitão para fora da cabine.

Giemulla disse que seus clientes poderiam se juntar às famílias de dois cidadãos norte-americanos que também perderam suas vidas no desastre para buscar compensação por meio de um tribunal nos EUA.

Em acidentes aéreos, as quantias pagas como reparação por danos e por sofrimento das famílias variam de país para país, mas as vítimas dos EUA tendem a receber mais do que na Alemanha, por que as cortes norte-americanas reconhecem compensações por danos emocionais.

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As negociações sobre compensações com a Lufthansa devem começar em breve e o advogado, Elmar Giemulla, disse à Reuters que espera que a companhia indenize as famílias pelos danos provocados pelo prejuízo emocional causado pelo acidente.

"Se a companhia não estiver preparada para isso, entretanto, procuraremos seriamente entrar com uma ação nos Estados Unidos", disse Giemulla, acrescentando que estava representando 21 famílias, incluindo as dos alunos da escola alemã que morreram na tragédia.

Todas as 150 pessoas a bordo da aeronave morreram no acidente de 24 de março. Investigadores acreditam que o copiloto Andreas Lubitz, que tinha um histórico de depressão, deliberadamente bateu o avião contra uma montanha na região dos Alpes franceses, depois de trancar o capitão para fora da cabine.

Giemulla disse que seus clientes poderiam se juntar às famílias de dois cidadãos norte-americanos que também perderam suas vidas no desastre para buscar compensação por meio de um tribunal nos EUA.

Em acidentes aéreos, as quantias pagas como reparação por danos e por sofrimento das famílias variam de país para país, mas as vítimas dos EUA tendem a receber mais do que na Alemanha, por que as cortes norte-americanas reconhecem compensações por danos emocionais.

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