Extremista havia sido rejeitado pelo Exército francês
Um dos três jovens que mataram a tiros 90 pessoas numa casa de shows há um mês em Paris foi recusado pelo Exército francês e possivelmente pela polícia
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 18h10.
Wissemburgo - Foued Mohamed-Aggad, um dos três jovens que mataram a tiros 90 pessoas numa casa de shows há um mês em Paris , foi recusado pelo Exército francês e possivelmente também pela polícia antes de o Estado Islâmico recrutá-lo para lutar pelo grupo.
Recrutadores militares na cidade de Estrasburgo, no leste da França, depois de conduzirem exames físicos e psicológicos, decidiram que ele não era um candidato adequado para pegar em armas como um soldado francês.
A identidade de Mohamed-Aggad foi confirmada nesta semana somente por causa de uma mensagem de texto recebida pela sua mãe, Fátima.
A mensagem veio da mulher dele, Hadjira, na Síria, e dizia à mãe de quatro filhos que o caçula dela havia morrido "com os irmãos dele" em 13 de novembro, na noite dos ataques.
Temendo o pior, e com o seu filho mais velho já preso sob suspeita de ligações com terrorismo, a mulher nascida no Marrocos foi até o advogado da família.
Um teste de DNA se seguiu, e o perfil de outro jovem radicalizado, de outra parte da França, veio à tona nesta semana, se juntando a outros extremistas crescidos na França e na Bélgica já identificados como os assassinos de 130 vítimas na casa de shows Bataclan e em outros pontos de Paris.
Mohamed-Aggad havia partido para a Síria em 2013, e, ao mesmo tempo que a sua ida não era segredo em Wissemburgo, a sua pequena cidade no nordeste da França, alguns que o conheciam ficaram chocados ao saberem da sua atuação nas mortes de Paris.
Wissemburgo - Foued Mohamed-Aggad, um dos três jovens que mataram a tiros 90 pessoas numa casa de shows há um mês em Paris , foi recusado pelo Exército francês e possivelmente também pela polícia antes de o Estado Islâmico recrutá-lo para lutar pelo grupo.
Recrutadores militares na cidade de Estrasburgo, no leste da França, depois de conduzirem exames físicos e psicológicos, decidiram que ele não era um candidato adequado para pegar em armas como um soldado francês.
A identidade de Mohamed-Aggad foi confirmada nesta semana somente por causa de uma mensagem de texto recebida pela sua mãe, Fátima.
A mensagem veio da mulher dele, Hadjira, na Síria, e dizia à mãe de quatro filhos que o caçula dela havia morrido "com os irmãos dele" em 13 de novembro, na noite dos ataques.
Temendo o pior, e com o seu filho mais velho já preso sob suspeita de ligações com terrorismo, a mulher nascida no Marrocos foi até o advogado da família.
Um teste de DNA se seguiu, e o perfil de outro jovem radicalizado, de outra parte da França, veio à tona nesta semana, se juntando a outros extremistas crescidos na França e na Bélgica já identificados como os assassinos de 130 vítimas na casa de shows Bataclan e em outros pontos de Paris.
Mohamed-Aggad havia partido para a Síria em 2013, e, ao mesmo tempo que a sua ida não era segredo em Wissemburgo, a sua pequena cidade no nordeste da França, alguns que o conheciam ficaram chocados ao saberem da sua atuação nas mortes de Paris.