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Extração de petróleo no Brasil é uma das mais seguras, diz ANP

Coordenador da ANP destacou que o acidente com o vazamento de óleo na Bacia de Campos está sendo minuciosamente acompanhado pela agência

A Chevron, Luiz Pimenta, reconhece a responsabilidade da empresa no vazamento e disse que o trabalho agora é para cimentar a estrutura e evitar novos vazamentos (Getty Images)

A Chevron, Luiz Pimenta, reconhece a responsabilidade da empresa no vazamento e disse que o trabalho agora é para cimentar a estrutura e evitar novos vazamentos (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 13h45.

Brasília - O chefe da Coordenadoria de Segurança Operacional da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Raphael Moura, disse hoje (30) que os índices de segurança referentes à extração de petróleo no país são os maiores do mundo. Ele destacou que o acidente com o vazamento de óleo no Campo de Frade (RJ), na Bacia de Campos, está sendo minuciosamente acompanhado pela ANP.

Raphael explicou que, além da multa de R$ 50 milhões já aplicada à petrolífera Chevron, outras punições à empresa poderão ser adotadas. “Será feita uma investigação minuciosa pela ANP sobre as causas do acidente. As medidas podem gerar notificações, multas, medidas cautelares, como a interrupção de atividades e penalidades contratuais que vão de multa à rescisão do contrato de concessão”, disse ao participar de audiência pública na Câmara.

O superintendente do Meio Ambiente da Chevron, Luiz Pimenta, reconhece a responsabilidade da empresa no vazamento e disse que o trabalho agora é para cimentar a estrutura e evitar novos vazamentos. “Em quatro dias, o problema na estrutura foi solucionado. A fonte foi contida”, disse. “Estamos com um plano de cimentação, discutido com a ANP, para garantir que não haverá mais nenhum problema com esse poço. Além do monitoramento das condições”, completou. Ele acrescentou que em nenhum momento foi usado dispersante químico para evitar que a mancha se espalhasse no mar.

O coordenador-geral de Emergências Ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), João Raposo, disse que o órgão poderá rever as diretrizes para esse tipo de exploração. “Foi um vazamento atípico”, destacou.O vazamento na Bacia de Campos foi identificado no início do mês. Em seguida, autoridades brasileiras começaram a investigar as causas do acidente.

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