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Exportações da China em setembro sofrem queda inesperada

Resultado marca uma mudança decepcionante em relação a positivos indicadores divulgados recentemente

Vista aérea de Pequim, ns China: Exportações chinesas caíram 0,3 por cento em setembro ante mesmo período de 2012 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2013 às 11h12.

Pequim - As exportações na China tiveram queda em setembro, exibindo uma queda inesperada enquanto as vendas para o Sudeste Asiático despencaram. O resultado marca uma mudança decepcionante em relação a indicadores recentes que haviam assinalado que a economia do país ganhava força.

As exportações da China caíram 0,3 por cento em setembro em comparação há um ano, segundo dados da Administração Aduaneira, confundindo as expectativas de mercado de um aumento de 6 por cento e sinalizando o pior desempenho em três meses.

A importação se saiu melhor, aumentando 7,4 por cento em setembro com relação há um ano, melhor que as previsões de um aumento de 7 por cento, encolhendo o saldo comercial mensal da China para 15,2 bilhões de dólares.

Os analistas disseram que as fracas exportações destacama preocupação com a demanda global enfraquecida, que pode se desintegrar ainda mais nos próximos meses - principalmente nos mercados emergentes, quando a política monetária mais dura dos EUA afastar os investidores das economias em desenvolvimento.

Os dados mostraram que as exportações chinesas para o Sudeste Asiático, o mercado de exportação da China que maiscresceu no ano passado, despencaram para a maior baixa em 17 meses em setembro.

O escoamento de capital da região devido a apostasde que o banco central norte-americano vai cortar suas compras de títulos atingiram a demanda, disse Louis Kuijs, economista do RBS em Hong Kong.

"Olhando para frente, os números de exportação podem ser bem fracos nos próximos meses", disse Kuijs, acrescentando que aconfusão financeira em vários mercados emergentes arrastava a demanda global.

O desempenho fraco nas exportações acontece depois que a segunda maior economia do mundo mostrou sinais encorajadores deestabilização, tendo combatido um desaquecimento que durou 12 dos 14 trimestres. Comércio, produção manufatureira e o setor de serviços melhoraram nos últimos dois meses.

A atenção agora se volta para os números do Produto Interno Bruto do terceiro trimestre da China e outros dados para setembro, que devem sair na próxima semana.

A média das previsões de 21 economistas em uma pesquisa da Reuters mostrou que o crescimento econômico deve acelerar para 7,8 por cento no terceiro trimestre com relação há um ano, acima dos 7,5 por cento nos últimos três meses.

"Economias desenvolvidas vêm mostrando sinais derecuperação, mas ainda estão instáveis. A situação econômica mundial ainda é complicada", disse Zheng Yuesheng, porta-voz da alfândega da China.

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Pequim - As exportações na China tiveram queda em setembro, exibindo uma queda inesperada enquanto as vendas para o Sudeste Asiático despencaram. O resultado marca uma mudança decepcionante em relação a indicadores recentes que haviam assinalado que a economia do país ganhava força.

As exportações da China caíram 0,3 por cento em setembro em comparação há um ano, segundo dados da Administração Aduaneira, confundindo as expectativas de mercado de um aumento de 6 por cento e sinalizando o pior desempenho em três meses.

A importação se saiu melhor, aumentando 7,4 por cento em setembro com relação há um ano, melhor que as previsões de um aumento de 7 por cento, encolhendo o saldo comercial mensal da China para 15,2 bilhões de dólares.

Os analistas disseram que as fracas exportações destacama preocupação com a demanda global enfraquecida, que pode se desintegrar ainda mais nos próximos meses - principalmente nos mercados emergentes, quando a política monetária mais dura dos EUA afastar os investidores das economias em desenvolvimento.

Os dados mostraram que as exportações chinesas para o Sudeste Asiático, o mercado de exportação da China que maiscresceu no ano passado, despencaram para a maior baixa em 17 meses em setembro.

O escoamento de capital da região devido a apostasde que o banco central norte-americano vai cortar suas compras de títulos atingiram a demanda, disse Louis Kuijs, economista do RBS em Hong Kong.

"Olhando para frente, os números de exportação podem ser bem fracos nos próximos meses", disse Kuijs, acrescentando que aconfusão financeira em vários mercados emergentes arrastava a demanda global.

O desempenho fraco nas exportações acontece depois que a segunda maior economia do mundo mostrou sinais encorajadores deestabilização, tendo combatido um desaquecimento que durou 12 dos 14 trimestres. Comércio, produção manufatureira e o setor de serviços melhoraram nos últimos dois meses.

A atenção agora se volta para os números do Produto Interno Bruto do terceiro trimestre da China e outros dados para setembro, que devem sair na próxima semana.

A média das previsões de 21 economistas em uma pesquisa da Reuters mostrou que o crescimento econômico deve acelerar para 7,8 por cento no terceiro trimestre com relação há um ano, acima dos 7,5 por cento nos últimos três meses.

"Economias desenvolvidas vêm mostrando sinais derecuperação, mas ainda estão instáveis. A situação econômica mundial ainda é complicada", disse Zheng Yuesheng, porta-voz da alfândega da China.

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