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Explosões deixam ao menos 40 mortos em 2 cidades no Paquistão

Sete policiais morreram no primeiro ataque, em Quetta, que aconteceu quando policiais pararam um carro para fiscalização

Ataques no Paquistão: duas explosões na cidade de Parachinar deixaram ao menos 27 mortos (Naseer Ahmed/Reuters)

Ataques no Paquistão: duas explosões na cidade de Parachinar deixaram ao menos 27 mortos (Naseer Ahmed/Reuters)

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Reuters

Publicado em 23 de junho de 2017 às 17h48.

Quetta, Paquistão - Bombas deixaram ao menos 40 mortos no Paquistão nesta sexta-feira, com um carro-bomba matando ao menos 13 pessoas na cidade de Quetta, e duas explosões matando ao menos 27 na cidade de Parachinar, informaram autoridades.

Um ataque separado na cidade de Karachi, no sul, matou quatro policiais também nesta sexta, de acordo com uma autoridade de segurança.

Sete policiais morreram no primeiro ataque, em Quetta, que aconteceu quando policiais pararam um carro para fiscalização em um ponto de controle.

Abdul Razzaq Cheema, diretor-geral da polícia da província do Baluchistão, disse à Reuters que o agressor detonou um carro cheio de explosivos.

Ao menos 13 corpos foram levados para um hospital, junto com 19 pessoas feridas, disse Wasim Baig, um porta-voz do Hospital Civil de Quetta. Nove agentes de segurança estavam entre os feridos, disse Fareed Sumalan, um médico do hospital.

O Jamaat ur Ahrar, um grupo dissidente do Taliban, reivindicou responsabilidade pelo ataque em uma mensagem enviada à Reuters pelo porta-voz Asad Mansur.

"Nossos ataques vão continuar até que um verdadeiro sistema sharia seja estabelecido no Paquistão," disse o porta-voz, se referindo a lei islâmica.

Durante a noite, centenas de quilômetros ao norte do país, duas explosões na cidade de Parachinar deixaram ao menos 27 mortos, disse à Reuters uma autoridade do governo.

As explosões aconteceram em um mercado, separadas por 3 minutos uma da outra, disse o agente do governo Wazir Khan Wazi. Parachinar fica próxima da fronteira com o Afeganistão.

Muitas pessoas estavam no local comprando comida para o iftar, a refeição na qual os muçulmanos quebram o jejum diário que realizam durante o mês sagrado do Ramadã, que termina nesse final de semana.

Nenhum grupo reivindicou responsabilidade pelas explosões em Parachinar.

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