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Explosão reivindicada pelo EI atinge mesquita xiita em Sana

Um representante da polícia judiciária, que estava no local da explosão, informou à Agência Efe que dois dos feridos se encontram em estado grave


	Um representante da polícia judiciária, que estava no local da explosão, informou à Agência Efe que dois dos feridos se encontram em estado grave
 (Taha Saleh/AFP)

Um representante da polícia judiciária, que estava no local da explosão, informou à Agência Efe que dois dos feridos se encontram em estado grave (Taha Saleh/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2015 às 14h45.

Sana - Pelo menos 13 fiéis, entre eles três crianças, ficaram feridos após a explosão de uma bomba nesta sexta-feira em uma mesquita frequentada por xiitas em Sana, atentado que foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Um representante da polícia judiciária, que estava no local da explosão, informou à Agência Efe que dois dos feridos se encontram em estado grave.

A bomba utilizada no ataque, registrado na mesquita Al Sayah, no bairro de Al Shoub, tinha pouca carga explosiva e estava equipada com um aparelho de detonação a distância.

O artefato explosivo havia sido colocado em um armário usado guardar os sapatos dos fiéis no fundo da mesquita e explodiu durante a oração do meio-dia da sexta-feira.

No Iêmen, os fiéis das duas grandes seitas do islã, os sunitas e os xiitas, rezam juntos nas mesmas mesquitas, embora ultimamente, nos templos próximos, os houthis começaram a divulgar mensagens sectárias ou com um discurso político que defende o movimento rebelde.

Este atentado, assumido pelo braço iemenita do EI, é o mais recente de vários ataques similares realizados contra as mesquitas frequentadas pelos xiitas. O EI considera os clérigos xiitas e seus apoiadores como infiéis e pede seu assassinato.

Em comunicado divulgado em várias contas de jihadistas no Twitter, o EI afirmou nesta sexta-feira que a mesquita alvo do ataque "depende dos houthis apóstatas" e que vários deles morreram ou ficaram feridos.

Mais de 130 pessoas morreram no dia 20 de março depois que vários suicidas detonaram suas cargas explosivas em mesquitas em Sana que, supostamente, dependem dos houthis.

Os rebeldes houthis também são alvo de uma ofensiva aérea da coalizão liderada pela Arábia Saudita desde o dia 26 de março.

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