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Explosão em mesquita no Afeganistão deixa pelo menos 62 mortos

O ataque aconteceu quando a mesquita estava lotado de fiéis por conta da oração da sexta-feira

Afeganistão: ao menos 40 pessoas ficaram feridas (Parwiz/Reuters)
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EFE

Publicado em 18 de outubro de 2019 às 09h47.

Última atualização em 18 de outubro de 2019 às 12h02.

Cabul — Pelo menos 62 pessoas morreram e outras 32 ficaram feridas, nesta sexta-feira, em um atentado com explosivos em mesquita na província de Nangarhar, no leste do Afeganistão, segundo o último balanço divulgado pelas autoridades.

"Temos 62 pessoas mortas e 36 feridas, a explosão ocorreu dentro da mesquita, mas por enquanto não está claro se (foi) devido a um homem-bomba ou uma bomba", declarou à Agência Efe, o porta-voz do governador de Nangarhar, Attaullah Khogyanai.

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Já o Ministério do Interior, através de seu porta-voz Sediq Sediqqi, afirmou a explosão aconteceu devido à ação de um homem-bomba.

"O governo afegão condena veementemente o ataque suicida de hoje em uma mesquita na província de Nangarhar", disse Sediqqi, antes de acusar os "talibãs e seus cúmplices" de atacar a população civil nos lugares de culto.

Porém, os talibãs negaram participação no ato e nenhum outro grupo armado assumiu, até o momento, a responsabilidade pelo atentado.

"Um ataque com morteiros ou uma explosão contra uma mesquita no distrito de Haska-Mena, na província de Nangarhar, é um grande crime. O Emirado Islâmico (como os talibãs se definem) condena veementemente esse crime covarde", disse o porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid.

O ataque aconteceu em Haska-Mena, por volta das 14h (horário local, 6h30 de Brasília), quando o local estava lotado de fiéis por conta da oração da sexta-feira, disse à Efe, o porta-voz da polícia de Nangarhar, Mubariz Atal.

A explosão ocorre um dia depois que a Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (Unama, sigla em inglês) advertisse em um relatório que a violência no país aumentou nos últimos meses.

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