Incidente ocorreu na avenida Rutland, em frente ao Hospital para Mulheres, em Liverpool (Foto/Reprodução)
A polícia classificou, nesta segunda-feira,15, como um "incidente terrorista" com bomba caseira a explosão de um táxi em frente a um hospital em Liverpool no domingo. No episódio, uma pessoa morreu, e outra ficou ferida.
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As razões da explosão ainda são desconhecidas, disse o diretor da polícia antiterrorista no noroeste da Inglaterra, Russ Jackson. O artefato foi "construído pelo passageiro", que morreu, acrescentou.
A polícia antiterrorista do noroeste da Inglaterra, responsável pela investigação, especificou que "o passageiro do carro - um homem - foi declarado morto no local e ainda não foi formalmente identificado".
"O motorista - também homem - ficou ferido (...) e continua hospitalizado em condições estáveis", acrsecenta nota divulgada no domingo.
Na noite de ontem, a polícia antiterrorismo informou no Twitter que "três homens de 29, 26 e 21 anos" foram detidos "no âmbito da lei de terrorismo", na zona de Kensington.
A polícia disse ter recebido um alerta por volta das 11h locais (8h em Brasília), durante as comemorações pelas vítimas da guerra, e que intercedeu rapidamente.
A apenas algumas centenas de metros da Catedral de Liverpool, centenas de soldados, veteranos e membros do público se reuniam para uma homenagem.
"Infelizmente, podemos confirmar que uma pessoa morreu, e outra foi levada para o hospital, onde está sendo tratada por seus ferimentos, que felizmente não colocam sua vida em risco", disse a polícia no comunicado divulgado ontem.
O carro envolvido era um táxi, que parou na frente do Hospital para Mulheres pouco antes da explosão. A área foi, então, isolada pelos serviços de segurança, e o tráfego, interrompido.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, expressou seu apoio "a todos os afetados pelo terrível incidente em Liverpool".
"Quero agradecer aos serviços de emergência por sua rapidez na intervenção e pelo profissionalismo, e à polícia, por seu trabalho investigativo contínuo", escreveu Johnson no Twitter.
Imagens divulgadas ontem pela imprensa local mostravam uma espessa fumaça cinza perto do hospital.
Logo após o incidente, o governo britânico aumentou o nível de ameaça terrorista para "grave", o que significa que um ataque é altamente provável.
A secretária do Interior, Priti Patel, disse a repórteres que o aumento do nível de ameaça ocorreu porque esse foi o segundo incidente terrorista no espaço de um mês. Ela não deu mais detalhes.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deve presidir uma reunião do comitê de crise do governo nesta segunda em resposta à explosão.