Mundo

Explosão de carro-bomba no Egito deixa 9 feridos

O porta-voz das Forças Armadas, Ahmed Ali, disse que a explosão 'significa a continuação da série de operações terroristas covardes

A deflagração do carro-bomba causou grandes danos na fachada do prédio, assim como nos imóveis próximos, e incendiou pelo menos três veículos estacionados nas imediações (Reuters)

A deflagração do carro-bomba causou grandes danos na fachada do prédio, assim como nos imóveis próximos, e incendiou pelo menos três veículos estacionados nas imediações (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2013 às 12h08.

Cairo - Pelo menos nove pessoas ficaram feridas neste sábado na explosão de um carro-bomba em frente à sede dos serviços secretos do exército do Egito na cidade de Ismailiya (leste), junto ao Canal de Suez, informaram à Agência Efe fontes militares.

As fontes descreveram que a explosão, registrada às 13h11 locais (8h11 de Brasília), feriu três militares, assim como a outros seis civis que estavam no local, onde se concentra um bom número de instalações militares e da segurança.

Após a explosão, três homens dispararam contra o prédio e foram rapidamente capturados pelas tropas egípcias, acrescentaram as fontes.

A deflagração do carro-bomba causou grandes danos na fachada do prédio, assim como nos imóveis próximos, e incendiou pelo menos três veículos estacionados nas imediações.

As tropas egípcias cercaram a área e fecharam todos os acessos à rua onde fica o quartel.

Segundo a agência oficial egípcia, 'Mena', as forças de segurança encontraram um segundo carro-bomba nos arredores do mesmo prédio, que não chegou a explodir 'por causas desconhecidas'.

O porta-voz das Forças Armadas, Ahmed Ali, disse que a explosão 'significa a continuação da série de operações terroristas covardes que fazem os grupos da escuridão e da discórdia contra o povo egípcio, as instalações militares e os alvos vitais do Estado'.

Em comunicado, Ali explicou que a fachada do edifício sofreu 'danos parciais', e que o exército reforçou sua presença nas três cidades do Canal de Suez e nas estradas que as unem: Ismailiya, Suez e Port Said.

Os grupos jihadistas e o exército egípcio se enfrentam há meses no Sinai, especialmente após a destituição do presidente islamita do país, Mohammed Mursi, pelo golpe de Estado de 3 de julho. EFE

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAtaques terroristasEgitoExplosõesTerrorismo

Mais de Mundo

Corte Constitucional de Moçambique confirma vitória do partido governista nas eleições

Terremoto de magnitude 6,1 sacode leste de Cuba

Drones sobre bases militares dos EUA levantam preocupações sobre segurança nacional

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA